segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Onde andam nossos filhos?


Grandemente se regozijará o pai do justo; e quem gerar um filho sábio, nele se alegrará. Pv 23:24


Quando movido por forte emoção, sepultava uma jovem que havia tirado a própria vida e que durante algum tempo conviveu em nossa comunidade, fiz essa pergunta aos pais presentes: Onde andam os seus filhos? Novamente, foi essa a pergunta que veio a minha mente quando assisti a notícia que 5 jovens de classe média alta do Rio de Janeiro atacaram e espancaram uma jovem indefesa num ponto de ônibus. Continuei a fazer essa pergunta quando assisti junto com todo Brasil um jovem que , considerado por todos como pacato e amigo, sequestrava duas jovens mantendo-as reféns em cárcere privado por vários dias e que resultou na trágica invasão do domicílio e na morte da joven Eloá. Muitos atribuiram culpa a atuação da polícia, outros ao sensacionalismo da mídia que tornou o sequestrador um campeão de audiência.
Ora, nem a mídia, nem a polícia, nem mesmo o jovem " pacato" , mas a razão de tudo isso está em uma família desestruturada e em uma educação miserável. Uma pesquisa simples nos sites de relacionamento detectaram que o " jovem pacato" era frequentador das mais estranhas, bizarras e violentas comunidades destes sites. Comunidades como " Ainda mato meu amor" "odeio a polícia militar" e outros do gênero, mostram que de pacato e amigo aquele jovem nada tinha. Mas onde estava a família nestes momentos, onde elas imaginavam estarem seus filhos? está é a pergunta que deve ser feita.
Seja espancando pessoas indefesas, seja ateando fogo em “mendigos” , seja sequestrando colegas e namoradas, a juventude carece de direção e pede por isso. Li uma pesquisa que dizia que a maioria dos jovens se ressente da falta de direção e limites que deveriam ser dados pelos pais. Como cristãos, não podemos nos render a atitude irresponsável de jovens mal criados, não educados, sem limites e assim, sem destino.
Isso nos chama a responsabilidade de, como pais, procurarmos saber onde andam os nossos filhos (as). Não falo de policiamento, cerceamento ou coisa do gênero, falo sim de acompanhamento, de presença, e direção. É certo que muito dependerá da atitude de cada um mas, tal atitude, é via de regra, baseada no exemplo que vê.
Como cristãos recebemos da Palavra de Deus as sábias instruções que, quando seguidas, elevam as possibilidades de vermos em nossos filhos, instrumentos para o equilíbrio da sociedade que almejamos.
Acabo de ministrar na PAES uma série de mensagens sobre a família chamada de " Valores que edificam uma família" onde fiz uma análise detalhada dos valores da fidelidade, honestidade, verdade, respeito e espiritualidade. Alí vimos a importância de introduzirmos Deus no seio da família.
Que os fatos e as terríveis cenas vistas por todo pais nestes tempos, sirvam para nos alertar e para mantermos firmes em nossa mente a pergunta: “onde andam, com quem andam, o que fazem, o que pensam os nossos filhos... e o que estamos fazendo a esse respeito.

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