GAFCON
2013: COMUNICADO DE NAIROBI*
Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos,
mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra
angular. (Efésios 2:19-20)
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nós, participantes da segunda
Conferência do Futuro Global Anglicano (GAFCON) – 1358 delegados, incluindo 331
bispos, 482 clérigos e 545 leigos de 38 países representando milhões de fiéis
Anglicanos do mundo- enviamos saudações do Leste da África, um lugar de
reavivamento no último século e de crescimento da Igreja Anglicana de hoje.
Introdução
Nós nos encontramos com muita alegria em Nairobi nos dias 21 à 26 de
Outubro de 2013. Nos reunimos diariamente para orar e louvar, estudar a carta
de Paulo aos Efésios e compartilhar da Santa Comunhão no início e no fim da
nossa Conferência.
Foi muito penoso que nosso encontro realizou-se
apenas um mês após o violento ataque terrorista em Nairobi, no Shopping Center
Westgate em que tantos homens, mulheres e crianças inocentes perderam suas
vidas. Nossos corações estão com essas famílias que perderam os seus entes
queridos e com todos aqueles que ainda estão sofrendo. Nós lembramos deles em
oração continuamente. Em nos reunirmos
aqui somos capazes de expressar publicamente a esperanca que Jesus Cristo traz
a este mundo no qual fragilidade e sofrimento são frequentemente
expressados.
Em nosso encontro, reafirmamos a nossa visão de
que somos uma comunhão mundial de Anglicanos Confessantes, envolvido em um
movimento do Espírito Santo, a qual é pessoal e eclesial. Estamos agradecidos
que o Arcebispo de Cantuária enviou saudações pessoais através de um vídeo e
nos certificou que está orando por nós, e nós também oramos por ele. Acreditamos
que temos agido como um importante e eficaz instrumento de Comunhão durante um
período em que outros instrumentos de Comunhão falharam tanto em preservar as prioridades do evangelho na Igreja, como em
curar as divisões entre nós.
A Formação da Comunhão Global de Anglicanos Confessantes
Em 2008, o primeiro GAFCON foi convocado para combater um falso
evangelho, que estava se alastrando por toda a Comunhão. Este falso evangelho
questionou a singularidade de Cristo e a sua morte substitutiva, apesar da
Bíblia ser clara em sua revelação de que ele é o único caminho ao Pai (João
14:6). Ele vai de encontro com a autoridade da Palavra Escrita de Deus. Ele
procurou mascarar condutas pecaminosas com a linguagem dos direitos humanos.
Promoveu práticas homosexuais como sendo consistentes com a santidade, apesar
do fato que a Bíblia identifica claramente como ato pecaminoso. Um ponto
crítico foi alcançado em 2003, quando um homem que mantia uma relação
homossexual ativa foi consagrado bispo nos EUA. Nos anos que se seguiram, houve
repetidas tentativas de resolver a crise dentro da Comunhão, das quais nenhuma
foi bem sucedida. Ao contrário, a situação se agravou com insistente rebeldia.
Como uma resposta para a crise, adotamos A Declaração de Jerusalém, que nos compromete a fidelidade bíblica, e
desde então tem sido a estrutura para ortodoxia Anglicana, na qual nós, com
todas nossas tradições diferentes - Evangélicos, Anglo-Católicos e Carismáticos - estamos comprometidos.
Também formamos a Comunhão Global de Anglicanos Confessantes (GFCA).
A partir de então, nos tornamos um movimento que visa a unidade entre
fiéis anglicanos. Ao tomar a posição de ser fiéis a Bíblia, os Anglicanos têm
sido marginalizados ou excluídos das estruturas provinciais, ou diocesanas, e o
Conselho dos Primazes tem os reconhecido
e autenticado como fiéis Anglicanos. O GFCA tem sido fundamental para o
surgimento da nova província da Igreja Anglicana na América do Norte, dando
reconhecimento formal de suas ordens e abraçando-a como uma província
totalmente parceira, com seu Arcebispo tendo assento no Conselho dos Primazes. O GFCA
também impediu que a Original Diocese de Recife fosse isolada da Comunhão
Anglicana. Ao mesmo tempo, comunhões locais foram criadas em muitas províncias.
Estes têm sido um apoio essencial aos ministros e congregações, na medida em
que as pressões ao testemunho do evangelho fiel aumentam.
A GFCA e o Futuro da Comunhão
Anglicana
A comunhão que desfrutamos como Cristãos se distingue de todas as outras
associações pelo fato de ser em essência
uma simples "comunhão com o
Pai e com seu Filho Jesus Cristo" (1 João 1:3). Por essa razão, tem um carácter particular.
Ela envolve arrependimento e "andar na luz, como ele está na luz" (1
João 1:7- 9). A natureza e os limites da
nossa comunhão não são determinados pelas instituições, mas pela Palavra de
Deus. A igreja é o lugar onde a verdade importa, onde é guardada e promovida e
onde as alternativas são expostas pelo o que elas são - uma troca da verdade de
Deus por uma mentira (Romanos 1:25). A
nossa vontade de nos submeter a Palavra Escrita de Deus e nossa oposição de
estar em comunhão Cristã com aqueles que não se submentem a ela, é claramente
expressa na Declaração de Jerusalém. Isto significa que as divisões na Comunhão
Anglicana não serão curadas sem que haja uma mudança de coração daqueles que
promovem o falso evangelho, e por isso nós oramos.
Há muito que podemos aprender com o Reavivamento do Leste Africano sobre
ter uma mudança de coração. Começando no início do século passado, o reavivamento
tem tocado milhões de vidas em muitos países onde o Espírito Santo tem movido,
os leigos, homens e mulheres, bem como os clérigos, à compartilhar o Evangelho
com os outros. Dois aspectos significantes
e de grande relevância para a nossa situação são:
- Arrependimento verdadeiro pelo pecado demonstrado
através da confissão de culpa e do desejo de se retratar
- A confiança de que o evangelho tem o poder tanto de salvar o que está
perdido em todo o mundo como de transformar a igreja, ao invés de ver a igreja
conformada ao mundo.
Exortamos aqueles que promoveram o falso evangelho a se arrependerem de sua infidelidade e a ter uma confiança
renovada no evangelho. Nós nos arrependemos da indiferença, falta de oração e
inatividade diante do falso ensinamento. Nós os lembramos – assim como a nós
mesmos- que os pecados dos quais devemos
nos arrepender não são simplesmente aqueles que o mundo também considera
errados; eles são aqueles que o próprio Deus detesta e que estão deixados
claros em sua Palavra.
A Resolução de Lambeth de 1998 I.
10 Sobre a Sexualidade humana afirma que a atividade sexual é exclusiva para o
casamento e que a abstinência é o certo para aqueles que são solteiros. Nós
ainda nos mantemos firmes nesta declaração oficial. Tentação Sexual afeta a nós
todos, e, por conseguinte, oramos pela fidelidade à Palavra de Deus no
matrimônio e na vida solteira.
Nós nos entristecemos que vários governos nacionais, auxiliado por alguns
líderes da igreja, tem tentado redefinir o matrimônio e tornar casamento entre
pessoas do mesmo sexo em uma questão de direitos humanos. Nós acreditamos que os direitos humanos são fundados na verdadeira compreensão da natureza humana, que é que somos
criados à imagem de Deus, macho e fêmea, que um homem deve deixar seu pai e sua
mãe e unir-se-á à sua esposa (Mateus 19:6; Efésios 5:31). Queremos deixar bem claro que qualquer
parceria civil de natureza sexual não recebe a bênção de Deus. Continuamos a
orar e oferecer apoio pastoral aos cristãos lutando com tentações de ter
relacionamentos com pessoas do mesmo sexo que mantém-se em celibato em obediência a Cristo, e a afirmá-los na sua
fidelidade.
Somente o evangelho tem o poder de transformar vidas. Quando o evangelho
é ouvido, o Espírito Santo desafia e convence do pecado, e direciona para o
amor de Deus manifestado em seu Filho, Jesus Cristo. A pura graça de Deus,
libertando-nos do pecado mediante a cruz de Cristo nos conduz para o gozo do
nosso perdão e ao desejo de levar uma vida santa. Isso permite que o
relacionamento com Deus que Jesus torna possível floresça. Além disso, tal como
as vidas podem ser transformadas, assim também pode a vida das igrejas. Nós
comprometemo-nos, pois, e chamamos nossos irmãos e irmãs em toda a Comunhão
para unir-mos em redescobrir a força do Evangelho e em buscar a ousadia do
Espírito Santo para anunciar, com um vigor renovado.
Fortalecendo o GFCA
Estamos comprometidos com o futuro da GFCA e para isso decidimos tomar
medidas para fortalecer a nossa comunhão.
Em primeiro lugar, resolvemos ser mais do que uma rede. Somos uma
expressão efetiva do Anglicanismo fiél e, portanto, reconhecendo as nossas
responsabilidades, temos que nos organizar de uma maneira que demonstre a
seriedade de nossos objetivos. Esses são três:
- Proclamar e lutar pelo evangelho de Jesus
Cristo. Como exemplos de trabalhos que queremos capacitar são a preparação de
contestações teológicas convincentes à qualquer falso
evangelho; apoiar a rede de
faculdades teológicas cujos alunos são bem orientados para ministério, cujos
professores são bem treinados, e cujos currículos são construídos com base na
fiel leitura da Escritura.
- Construir a comunhão. Temos de encontrar
novas maneiras de apoiar uns aos outros em missão e em discipulado.
- Justificando e afirmando fiéis anglicanos que
foram excluídos por sua diocese ou província. A principal linha de trabalho
aqui seria dedicar a discernir a necessidade de novas províncias, dioceses e
igrejas - e, em seguida, validar os seus ministérios e ordens como Anglicanos.
Em segundo lugar, conquistar estes objectivos exigirá a GFCA a operar sobre uma base mais
sistemática e para isso, vamos organizar em torno de um Conselho dos Primazes,
um Conselho de Administrativo, um Comitê Executivo e os agentes de ligação
regional, que serão envolvidos em favorecer a comunicação entre FCAs.
Em terceiro lugar, nós reconhecemos que a mudança da GFCA para um novo
patamar vai requerer que uma quantidade substancial de novos recursos estejam
disponíveis. Devemos, portanto, formalmente convidar províncias, dioceses,
agências missionárias, congregações locais e indivíduos a tornar-se membros
contribuíntes do GFCA. Em especial,
pedimos as províncias para reconsiderar seu suporte àquelas estruturas
Anglicanas que estão acostumadas a desconsiderar a fidelidade bíblica e ao
invés disso, ou, além disso, contribuir com as necessidades financeiras da
GFCA.
Nossas Prioridades
O mandamento do Nosso Senhor é "ir e fazer discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e
ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei" (Mateus 28:19- 20). Cremos, portanto, que a nossa primeira prioridade
deve ser fazer discípulos. Isto significa que o nosso movimento tem de estar
comprometido em –
- Evangelizar áreas de nosso mundo onde
claramente as testemunha do Evangelho tornaram-se obscurecidas ou perdidas e
levar o Evangelho aos povos ainda não alcançados. Grande parte da nossa energia
deve ser dedicada a levar o Evangelho para crianças e jovens e desenvolver os
líderes do futuro. Reconhecemos também a necessidade de orar, amar e
compartilhar o evangelho de Jesus com os muçulmanos. Pedimos que as igrejas que
treinem seus membros nesse tipo de missão
- Apoiar genuínas iniciativas evangélicas,
reconhecendo que há tempos em que a manutenção de estruturas pode restringir a
proclamação do evangelho. De acordo com as expectativas da Declaração de
Jerusalém que o Conselho dos Primazes iria intervir para prover uma “supervisão
ortodoxa à igrejas sob falsas lideranças”, o Conselho dos Primazes irá
cuidadosamente considerar trabalhar além das estruturas existentes como uma
resposta de obediência ao mandato de Jesus de levar o Evangelho para todas as
nações.
- Defender o evangelho. Nós vamos continuar a
expor publicamente qualquer falso evangelho que não é consistente com
ensinamento apostólico e claramente articular o evangelho na Igreja e no mundo.
Nossa segunda prioridade deve ser aprofundar o discipulado. É preciso
continuar enfatizando que a nossa identidade é encontrada principalmente em
Cristo e não em alianças nacionais, étnicas ou tribais. Além disso, há muitas
pressões sobre os cristãos de hoje que requer um certo grau de maturidade para resisti-las.
Estas incluem secularismo agressivo, onde cada vez mais os cristãos estão sendo
ensinados que devem somente expressar sua fé privadamente , e não publicamente;
e onde a contribuição do Cristianismo para o bem público é negado; o islamismo
militante que continua a ameaçar a existência e o ministério da Igreja em
alguns lugares; e o sincretismos sedutor que introduz supostas alternativas de
chegar a Deus e, assim, nega a unicidade de Cristo.
Lutar contra estas pressões e promover o evangelho em circunstâncias
difíceis exige que os cristãos aceitem que seu testemunho envolve sofrer para Cristo
(2 Timóteo 3:12); ou ficar firmes com aqueles que estão a sofrer por Cristo; estar
alerta para as formas em que as Escrituras estão sendo falsamente prejudicadas
pelos adversários; se engajar com um discursos
público gracioso; e de se recusar a ser intimidado quando submetidos a
perseguições.
Como terceira prioridade, devemos testemunhar o efeito transformador do
Evangelho trabalhando para a transformação da sociedade, de modo que os valores
do Reino eterno possam ser visto aqui e agora. Cremos, portanto, que é certo se
envolver em discursos públicos com mansidão e respeito (1 Pedro 3:15- 16), mas
sem permitir que as nossas prioridades sejam moldadas pela agenda do mundo; e
que as nossas igrejas trabalhem para a proteção do meio ambiente e fortalecimento
do poder economico daqueles que são desprovidos de recursos; e que não
ignoremos o clamor dos marginalizados e opressos que necessitam ajuda imediata.
Afirmamos os ministérios de mulheres e sua contribuição vital para a
vida da Igreja: o seu chamado de evangelizar, discipular e construir
casamentos, famílias, igrejas e comunidades fortes. GAFCON 2013 defende o
ensino Bíblico que homens e mulheres são igualmente feitos à imagem de Deus,
chamado a ser o seu povo, no corpo de Cristo, exercendo dons diferentes.
Reconhecemos que temos opiniões diferentes sobre os papéis de homens e mulheres
na igreja liderança.
Muito nos entristece que em
muitas comunidades as mulheres e as crianças são marginalizados pela
pobreza, a falta de educação, HIV/AIDS, maus-tratos das viúvas e dos órfãos, e
a poligamia. Além disso, elas sofrem violência doméstica, abuso sexual, tráfico
e aborto. Repudiamos todo tipo de violência contra as mulheres e as crianças e
chamamos a igreja a demonstrar respeito pelas mulheres, cuidado para com as
mulheres e crianças marginalizadas de todo o mundo, e defender a santidade da
vida humana, desde a concepção até a morte natural.
Estamos conscientes do crescente número de ataques contra Cristãos na
Nigéria e Paquistão, Síria e Egito, Sudão e muitos outros países. Enquando
nossos irmãos e irmãs estão enfrentando perseguição, devemos todos pressionar
os governos e líderes de outras religiões, para que respeitem os direitos
humanos, protejam os cristãos de ataques violentos e tomem medidas eficazes
para prover liberdade de expressão religiosa para todos.
Conclusão
Estamos conscientes das muitas pressões que as fiéis testemunhas do
evangelho sofrem dentro da igreja, mas igualmente conscientes da grande
necessidade que o mundo tem de ouvir o evangelho. A necessidade de ter a
GFCA é maior agora do que quando nos
reunimos pela primeira vez em Jerusalém em 2008. Acreditamos que o Espírito
Santo está nos desafiando e ao resto da Comunhão Anglicana à nos mantermos fiéis
à nossa herança bíblica; e a apoiar aqueles que sofrem como resultado da obediência
à Cristo; e a responder às pressões
anti-cristãs com uma determinação renovada de difundir o evangelho. A seriedade
com que encaramos a nossa missão e a nossa comunhão será refletida na forma
como cada uma das igrejas individuais recebam a visão da GAFCON como sua
própria visão, e em como damos recursos para o trabalho que a GFCA procura
iniciar. Convidamos todos os fiéis anglicanos a aderir à GFCA.
Por último, nos comprometemos a fortalecer nossa comunhão e promover o
evangelho.
O Compromisso de Nairobi
Estamos comprometidos com Jesus Cristo como o cabeça da Igreja, a
autoridade de sua Palavra e poder do seu evangelho. O Filho perfeitamente nos
revela a Deus, ele é o único fundamento de nossa salvação, e ele é a nossa
esperança para o futuro. Procuramos honra à ele, caminhar na fé e na obediência
aos seus ensinamentos, e glorificá-lo através da nossa proclamação do seu nome.
Portanto, no poder do Espírito Santo —
1. Novamente nos comprometemos com a Declaração de Jerusalém
1. Novamente nos comprometemos com a Declaração de Jerusalém
2.Comprometemo-nos a apoiar missão, tanto a nível local como global, incluindo alcançar os muçulmanos. Comprometemo-nos também a incentivar o treinamento dos leigos em obediência à Grande comissão para fazer e amadurecer discípulos, com atenção especial ao recrutamento e mobilização dos jovens para o ministério e liderança.
3. Comprometemo-nos a dar uma maior prioridade para a educação teológica e ajudar uns aos outros a encontrar os recursos necessários. É preciso esclarecer os propósitos da educação teológica, para que os alunos sejam mais bem orientados para ministério, professores sejam bem treinados, e os currículos sejam construídos sobre a fiel leitura das Escrituras.
4. Comprometemo-nos a defender as verdades essenciais da fé bíblica mesmo quando essa defesa ameaça as estruturas existentes de autoridade humana (Atos 5:29). Por esta razão, os bispos da GAFCON 2013 resolveram "afirmar e endossar a posição do Conselho dos Primazes em fornecer supervisão nos casos em que as províncias e dioceses que fazem concessões à fé bíblica, incluindo a afirmação de um chamado ao ministério devidamente discernido. Isso pode envolver ordenação e consagração se a situação exigir.”
5.Comprometemo-nos a apoiar e a defender aqueles que em se firmarem na verdade apostólica são marginalizados ou excluídos da comunhão com outros Anglicanos em suas dioceses. Temos, portanto, reconhecido a Missão Anglicana na Inglaterra (AMiE) como expressão do Anglicanismo autêntico tanto para aqueles que dentro e fora da Igreja da Inglaterra, e congratulamos a intenção deles de nomear um Secretário Geral da AMiE.
6. Comprometemo-nos a ensinar sobre o bom propósito de Deus para o casamento e para a vida de solteira. O casamento é uma união para toda a vida exclusiva entre um homem e uma mulher. Encorajamos todas as pessoas a trabalhar e orar para a construção e fortalecimento de casamentos e famílias saudáveis. Por essa razão, somos contra a onda secular de ser a favor de coabitações e casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
7.Comprometemo-nos a trabalhar para a transformação da sociedade através do evangelho. Nós rejeitamos todas as formas de violência, especialmente contra as mulheres e as crianças, vamos trabalhar para fortalecer economicamente todos aqueles que são mais desfavorecidos, e seremos uma voz para os Cristãos perseguidos.
8.Comprometemo-nos com a continuação da Comunhão Global de Anglicanos Confessantes, GFCA, colocando a membresia, recursos humanos e financeiros em uma nova base. Vamos continuar a trabalhar dentro da Comunhão Anglicana para a sua renovação e reforma.
9. Nós nos comprometemos em reunirmos novamente na próxima GAFCON.
Ora, àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na Igreja e em Jesus Cristo por todas as gerações, para todo o sempre. Amém. (Efésios 3:20 - 21)
3. Comprometemo-nos a dar uma maior prioridade para a educação teológica e ajudar uns aos outros a encontrar os recursos necessários. É preciso esclarecer os propósitos da educação teológica, para que os alunos sejam mais bem orientados para ministério, professores sejam bem treinados, e os currículos sejam construídos sobre a fiel leitura das Escrituras.
4. Comprometemo-nos a defender as verdades essenciais da fé bíblica mesmo quando essa defesa ameaça as estruturas existentes de autoridade humana (Atos 5:29). Por esta razão, os bispos da GAFCON 2013 resolveram "afirmar e endossar a posição do Conselho dos Primazes em fornecer supervisão nos casos em que as províncias e dioceses que fazem concessões à fé bíblica, incluindo a afirmação de um chamado ao ministério devidamente discernido. Isso pode envolver ordenação e consagração se a situação exigir.”
5.Comprometemo-nos a apoiar e a defender aqueles que em se firmarem na verdade apostólica são marginalizados ou excluídos da comunhão com outros Anglicanos em suas dioceses. Temos, portanto, reconhecido a Missão Anglicana na Inglaterra (AMiE) como expressão do Anglicanismo autêntico tanto para aqueles que dentro e fora da Igreja da Inglaterra, e congratulamos a intenção deles de nomear um Secretário Geral da AMiE.
6. Comprometemo-nos a ensinar sobre o bom propósito de Deus para o casamento e para a vida de solteira. O casamento é uma união para toda a vida exclusiva entre um homem e uma mulher. Encorajamos todas as pessoas a trabalhar e orar para a construção e fortalecimento de casamentos e famílias saudáveis. Por essa razão, somos contra a onda secular de ser a favor de coabitações e casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
7.Comprometemo-nos a trabalhar para a transformação da sociedade através do evangelho. Nós rejeitamos todas as formas de violência, especialmente contra as mulheres e as crianças, vamos trabalhar para fortalecer economicamente todos aqueles que são mais desfavorecidos, e seremos uma voz para os Cristãos perseguidos.
8.Comprometemo-nos com a continuação da Comunhão Global de Anglicanos Confessantes, GFCA, colocando a membresia, recursos humanos e financeiros em uma nova base. Vamos continuar a trabalhar dentro da Comunhão Anglicana para a sua renovação e reforma.
9. Nós nos comprometemos em reunirmos novamente na próxima GAFCON.
Ora, àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na Igreja e em Jesus Cristo por todas as gerações, para todo o sempre. Amém. (Efésios 3:20 - 21)
Nairobi, 26 de Outubro de 2013
*Tradução de Fabiana Schimidt
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