sábado, 2 de março de 2013

Sábado 18o Dia de Escuta


Jesus, em qualquer tempo
Marcos 5:1-20;1 Coríntios 7:10-24 Devemos viver POR CRISTO aqui,
se desejamos viver COM ELE no porvir
Eleanor L. Doan
 O episódio do evangelho de hoje mostra o quanto o ser humano é tardio em compreender quando seus interesses pessoais estão adiante no nível de suas prioridades. Esteja atento e perceba como a Bíblia em sua sabedoria nos ensina.
Jesus chega nessa região, ao leste do Mar da Galíleia, onde hoje se encontra a Jordânia, lá era chamada a terra dos gerasenos. Ali Ele se depara com um homem possuído de demônios e segue-se a libertação do homem e a total reconstituição dele à sociedade. O texto diz que ele se encontrava agora vestido e em perfeito juízo. Mas algo parece intrigante nesse texto, perceba. Mesmo depois de verem aquele conhecido homem que vivia nas sepulturas, nu e possuído, agora limpo, são e vestido, pediram a Jesus que se afastasse daquelas terras, que fosse embora. O que Jesus prontamente atendeu. Porque essas pessoas não tiveram interesse em saber o que houve com o homem, como ele foi limpo e curado? Porque essa estranha atitude de praticamente banir Jesus de suas terras?
Os estudiosos dizem que a quantidade de porcos naquela grande manada de porcos não havia menos que varias centenas, senão milhares de porcos. Quando eles se precipitaram no penhasco e caindo no mar morreram afogados, estava também causando um prejuízo imenso àqueles homens. Eles ficaram sabendo, pois o texto diz que aqueles que apascentavam os porcos foram contar na cidade o ocorrido. É aqui que entra a limitação humana em enxergar o bem que Deus faz quando isso implica em custo pessoal. Isso, e não a destruição dos porcos é a parte lamentável desse episódio. Para eles, Jesus era alguém que estava dando prejuízo.
Não é raro encontrar muitas pessoas que não querem Jesus por perto porque isso implica em perdas, sociais, pessoais e mesmo financeiras. Ter Jesus por perto implica em mudança, renúncia e comprometimento. Essas atitudes, regadas pelos valores do Reino serão sempre as marcas de um cristianismo autêntico. Esses homens, assim como tantos hoje, procuraram preservar suas posses e assim desprezaram a sua própria salvação e entregaram voluntariamente sua eternidade à perdição.
Quando Jesus está por perto, sabemos as coisas em nossas vidas tomam um direção distinta daquela que nossa limitada humanidade preconiza. Mas isso somente acontece quando O assumimos como Senhor, como Salvador, como libertador de nossas incapacidades e muitas limitações. Talvez seu caso nem se assemelhe ao desse homem conhecidamente possesso, mas quem sabe observando de perto pode se assemelhar à atitude desses homens, criadores de porcos. Quantas vezes em sua vida já se viu tentado ou mesmo cedeu à tentação de manter Jesus afastado de seu dia a dia porque entendeu que isso, de alguma, estava trazendo algum tipo de prejuízo para sua vida?
Não se espante se nessa reflexão você chegar a essa conclusão, você não está só nessa situação, essa experiência é comum a boa parte dos cristãos em todo mundo que por algum motivo se afastam de Jesus quando isso afeta a sua conveniência. Mas saiba que Ele estará sempre pronto a lhe abraçar de volta quando sua atitude mudar e a aproximação dele passe a ser o desejo de seu coração a qualquer custo. Creio que a pergunta que pode e deve ser feita hoje, baseando-se no texto do evangelho é com quem desejo me parecer nessa história, qual é meu desejo? e aqui apenas duas posturas estão em jogo. Uma, a daquele pobre homem, dominado pelas forças do mal, escravo do diabo, enfermo da alma e que vagava perdido sem direção, e simbolicamente “vivendo” no meio dos mortos  ou a outra, a dessas pessoas que vieram a Jesus para solicitar dEle, que se retirasse de suas terras, daquela região. Sua presença ali representava abrir mão de suas vantagens pessoais.
Onde há um cristão, a probabilidade de haver esses sentimentos é algo razoavelmente grande. Por isso, atentos a isso vigiemos pois existe um mundo que nos observa e um Deus que demanda de nós comprometimento com a Sua Palavra e com as Suas Palavras para nossas vidas.
O apóstolo em sua carta aos coríntios continua ministrando sobre a importância dos relacionamentos amorosos, sobre a vida matrimonial, o comportamento do casal. A vida matrimonial e familiar é a maior preciosidade que alguém pode ter nessa vida, e por ai que se inicia toda a sequência da benção na vida de alguém e mesmo da sociedade. A família sendo destruída causa uma ferida que não cicatriza na sociedade. De onde vem toda a direção que uma sociedade toma? Eu respondo, vem dos lares, dos relacionamentos matrimoniais e familiares saudáveis que geram pessoas saudáveis, gente amorosa, humilde, sincera que transforma onde quer que chegue.
Aqui fica a reflexão para hoje, com quem desejo me assemelhar? O homem que viu perdas e que solicitou de Jesus que se afastasse dele, decidiu seguir por sua própria conta e com certeza, nessa atitude comprometeu sua vida com o fracasso em se alinhar com o propósito de Deus. O homem sofrido, necessitado, sem ajuda de ninguém, que vivia escondido nos cemitérios foi alvo da graça irresistível de Jesus Cristo e assim foi limpo, renovado, liberto. Seja na vida social, profissional e, como vimos aqui, na vida matrimonial, se estamos sem Jesus, afastados dEle, nada poderemos fazer com êxito e nossa existência corre riscos de um futuro eterno longe de Deus. Maior inferno que alguém pode imaginar.
Minha Oração
Senhor, por favor me ajude a enxergar as coisas pelo ângulo correto e ver as minhas necessidades, colocando-as diante de Ti. Que eu jamais me satisfaça em te ver de longe por que isso signifique custo pra minha vida. Me ajude a ser limpo, liberto e curado, me tira do meio dos mortos e me dê a vida verdadeira. Em nome de Jesus, amém

 

 

 

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