segunda-feira, 30 de maio de 2011

ALIANÇA EVANGÉLICA LANÇA DECLARAÇÃO DE AFIRMAÇÃO DA HETEROSEXUALIDADE

  
Que o Brasil ouça a voz de Deus
Aliança Cristã Evangélica Brasileira, marcada pelo sentimento de irmandade com todo o povo de Deus espalhado e enraizado neste país, expressa uma vez mais o seu propósito de seguir a Jesus Cristo e afirma o seu compromisso com a Palavra de Deus, que é orientação vital para toda a nossa vida, seja pessoal ou coletiva.
No encontro com a voz de Deus, expressa em sua Palavra, nos sabemos amados e criados por Deus. Não importa quem sejamos e o nome que carregamos, todos viemos ao mundo como fruto desse amor de Deus que é o Senhor de toda a criação e a nós, seres humanos, criou como homens e mulheres.
No decorrer da sua história a igreja de Jesus Cristo tem afirmado esse Deus amoroso e criador e a nossa própria existência humana, como homem e mulher, como fruto dele. Assim como ontem, a igreja faz esta mesma afirmação hoje, incluindo nela a realidade da heterossexualidade. É esta a razão pela qual nos manifestamos contrários à prática homossexual e à sua legitimização e afirmação em nossa sociedade.
Estamos conscientes de que muitas vezes, ontem e hoje, não temos sabido viver adequadamente segundo a marca do amor e da vontade de Deus. Assim agindo, nosso testemunho acerca de um Deus de amor e criador fica comprometido pela nossa própria desobediência, injustiças e idolatrias. Neste processo, no entanto, também descobrimos que Deus, em sua graça, nos permite reconhecer nossos descaminhos e reconstruir nossas vidas. É assim que olhamos para a prática da homossexualidade: um descaminho a ser reconstruído pelo Deus criador, na consciência de que, quando buscado, Deus é encontrado como um Deus de graça.
Estamos conscientes de que há outras práticas que negam o amor de Deus, entristecem o seu coração e desestruturam a nossa vida pessoal e coletiva. Cada uma dessas práticas deve ser reconhecida e caminhos de mudança devem ser buscados. Mas hoje o nosso enfoque está na prática da homossexualidade e na tentativa da sua legitimização e até imposição a toda uma nação.  Nós, como igreja de Jesus Cristo, precisamos nos opor a esta proposta e afirmar a heterossexualidade como a expressão saudável que conduz à construção de uma sociedade de harmonia e bom exercício de cidadania, sob a marca do amor criador e da graça renovadora de Deus. Precisamos também nos manifestar radicalmente contrários a qualquer tentativa de cercear a liberdade de expressarmos, tanto privada como publicamente, aquilo que entendemos ser a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para nós, para as nossas famílias e para a nossa sociedade.
Hoje nós conclamamos a nação brasileira, como um estado laico que deve zelar pelo direito de todos, para a construção de uma sociedade que tenha a marca da justiça e do amor e que se oponha ao controle de qualquer minoria que queira patrulhar outros grupos e expressões que lhe sejam diferentes. Hoje, conclamamos a nação brasileira a que se deixe encontrar por Deus através do evangelho, no qual Jesus diz que veio trazer vida em abundância para todos e que todos encontrassem o caminho da sua prática de vida pessoal e comunitária no seguimento a ele.

Por uma nação livre e democrática!
Brasil, maio de 2011.

Coordenadoria da Aliança:

Christian Gills
José Carlos da Silva
Maria Luiza Targino A. Queirós (Nina)
Oswaldo Prado
Robinson Cavalcanti
Valdir Steuernagel
Wilson Costa, Coordenador Executivo

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Até breve meu irmão John e muito obrigado!

Recebi de presente ainda no ano passado o livro “ The Radical Disciple”, autoria de John Stott. Dei uma folheada e coloquei na linha de sucessão de minhas leituras. Por estes dias recebi novamente a versão já em português da mesma obra e então passei a leitura da mesma. Um dia foi suficiente para imergir nas palavras objetivas e nos raciocínios profundos e cheios de amor que o autor, com facilidade incomum escreve.
Estive com John Stott em algumas ocasiões participando de encontros da Aliança Evangélica Anglicana, "bebi"de muitos de seus devocionais e exposições Bíblicas nestes encontros e de uma conversa aqui e ali em um corredor, que ele provavelmente jamais se lembrará, e que eu  jamais esquecerei. Não posso dizer que sou seu amigo, mas sou seu irmão. Admiro seu estilo de vida e sua simplicidade aliados à sua sempre profundidade.
Nesse momento fechei a ultima página, não sem antes ler o que ele mesmo chamou de pós- escrito, uma despedida das letras. Confesso que me entristeci, pois significa que não terei mais a chance de ler nada que tenha sido escrito diretamente por esse homem que durante décadas educou espiritualmente e discipulou à distância milhões de cristãos. John Stott foi um dos poucos cristãos, para não ser injusto com os que desconheço, que eu vi ser profundamente bíblico, especialmente evangelístico e com uma capacidade de exposição bíblica incomum.
Minha geração foi marcada por esse homem. Meus primeiros passos em aproximação a fé cristã se deram através da aliança bíblica universitária (ABU) na Universidade Federal Rural de Pernambuco onde cursava Eng. de Pesca. Ali encontrei amigos que haviam conhecido a Cristo e que se reuniam em intervalos de aula para estudos bíblicos e compartilhar de vida. Aproximei-me deles e de outros amigos da Igreja Anglicana em Boa Viagem e em pouco tempo, minha vida estava entregue nas mãos de Deus, eu havia me convertido.
Passados alguns dias de minha conversão aconteceu em Janeiro de 1980 o Congresso Nacional da ABU que tinha como expositor Bíblico em 2 Tm, nada menos que John Stott. A noite as palavras eram ministradas pelo então jovem pregador Caio Fabio de Araújo ( o mundo dá muitas voltas).
Desde então fui leitor assíduo das obras de John Stott. Aprendi as bases do Cristianismo com o clássico “Cristianismo Básico”, entendi a profundidade da cruz e a não banalizar seu significado com a obra “ A Cruz de Cristo” , quando me deparei com “ Ouça o Espírito ouça o mundo” tomei consciência do que significava equilíbrio na fé, “ A verdade do Evangelho” me mostrou a necessidade de sermos Uma Igreja, e como foi útil entender através de “ O Cristão numa sociedade não cristã” sobre meu compromisso com esse mundo e com os que sofrem. Entendi melhor a missão cristã lendo “ La mission Cristiana Hoy” e que nosso silencio era culposo em “ Our Guilty Silence” , mas não demorou para perceber que “ Crer é também pensar” e que existe um “ Authentic Jesus” aprendi o equilíbrio da vida no Espírito quando li “ Batismo e Plenitude no Espírito Santo” . A essa altura, já havia me tornado um pregador e ajustei minha vida ao “ Perfil do pregador” e continuei firme dizendo “ I Believe in Preaching” . Minhas mensagens e estudos sempre foram temperadas com os “comentários aos Romanos” , “ Atos dos Apóstolos”, sobre o “ Sermão do Monte e tantos outros, além de ampliar minha compreensão de missão através da série de “ Comentários de Lousanne” . O “ Cristianismo Autentico” ficou mais claro para mim e me deleitei quando li “ A Bíblia toda o ano Todo” , me encantei lendo seus “ Salmos Favoritos” e em saber “ O que Cristo Pensa da Igreja” . Percebi que fazia parte de um grupo de “ Homens com uma Missão” .
Hoje, procuro ser um “ Discípulo Radical” e sigo nessa difícil tarefa de colocar minhas raízes mais profundas emaranhadas com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, pregando sempre “ A verdade do Evangelho” .
Que Deus abençoe esse homem que hoje, rumando para um século de vida, transformou e formou a vida de muitos nestes últimos séculos.

Até Breve meu irmão John e muito obrigado!

Miguel Uchôa

terça-feira, 10 de maio de 2011

“Na vida tudo despenca, só o que se mantém firme é a família”


Faz alguns meses, comecei a ler o livro de Elizabeth Gilbert, confesso que não me empolgou e como creio que tempo é algo precioso, coloquei de lado logo que soube que o filme estava chegando na “praça”. Como adoeci e fiquei impedido de ir ao cinema por muitos meses (está fazendo um ano que não entro em uma sala) somente agora me lembrei de locar o DVD e assisitir. Valeu a pena assistir, foi bom não ter seguido com a leitura.
Se você assistiu ao filme ou leu o livro, não sei se percebeu pelo angulo que eu percebi, a falta que uma família estruturada faz na vida de um ser humano. Liz, a protagonista da história é uma mulher confusa até onde não se possa mais imaginar, com mais interrogações que pontos finais que possam encerrar uma sentença em sua vida. Vem de relacionamentos interrompidos em sequência desde a sua adolescência.
Na 1ª parte da história aparece uma mulher em crise que não soube administrar um casamento, que omitiu de seu amado tudo que não gostava nele para em um rampante dizer simplesmente “ eu não quero mais estar casada ” e aí sim, dizer tudo o que a incomodava no seu marido de uma vez deixando ele meio louco, sem entender e sem opções. Claro quem entenderia algo assim?
Lido com casais em “preparação” para casamentos e percebo o quão despreparados eles estão para enfrentar a vida a dois, casamentos que são fugas de diferentes realidades e até de si mesmos, concessões que são feitas a qualquer preço pelo simples fato de temerem a solidão ou o que se valha. Liz, entrou no 1º casamento, segundo ela mesma, dessa forma no ímpeto da juventude e sem conhecer o amor e suas implicações. Aquela família se quebrou, pela inconsequência de decisões prematuras.
Na 2ª parte da história, ela decide ir a Itália para comer bem, digamos assim. Mas na realidade ela se encontra em meio a um grupo de pessoas que no final de tudo mostra o valor da família. Não consegui ver Liz buscando satisfazer o paladarcom a culinária italiana ou o conhecido “dolce far niente”( o prazer de não fazer nada) mas sim em busca de si mesma. E onde ela encontra guarita? No caloroso ambiente familiar. Aquela família ajudou Liz a entender o valor, não da boa pasta italiana , mas de um ambiente saudável gerado por uma família feliz.
Na 3ª parte da história. Liz vai a India em busca de se aproximar de Deus e quem sabe, de si mesma. Vive em um monastério, retirada. Mas quem se mostra alí é um texano que também está em busca de perdão por ter jogado sua vida para o ar por conta da bebida e se lamenta profundamente procurando se perdoar porque destruiu o quê? Exatamente aquilo que ele reconhece ser o que possuia de maior valor, a sua família. Na Índia ela ainda se identifica com uma jovem que vive um casamento arranjado e demonstra infelicidade com aquela escolha. Mais uma vez a figura do casamento equivocado vem a tona e junta-se com a história de uma curandeira que é divorciada porque vivia em pé de guerra com o marido com atos de violência por parte dele. Famílias desencontradas gerando infelicidade.
Na 4ª parte da história contada por Elizabeth, ela se encontra em Bali, de volta a casa do Xamã que havia “profetizado” a falência de seu casamento e o seu retorno àquele lugar. Alí ela se apaixona por um brasileiro de nome Felipe que também vem de uma experiência familiar quebrada por um divórcio. Ele mostra fortes laços com seu filho, mas parece sem forças para superar o trauma que aquele casamento deixara, levando-o a estar 10 anos sem um relacionamento. Liz está em Bali para encontrar o amor e o equilíbrio na vida. Decidida a partir e jogar tudo para traz, rompe com Felipe em nome do equilíbrio, mas ainda parece presa ao desequilíbrio que a levou a essa aventura, a busca de si mesma. Por fim recebe um conselho do xamã : “ as vezes em nome do amor muitas coisas se desequilibram em nossas vidas, mas depois se ajustam...” ou seja, o amor é prioridade. Ela desiste de partir e volta para Felipe e agora sim, consegue viver um relacionamento saudável, sem sombras e assim formam uma família que agora, parece estável. Liz não estava em busca de orações ou comida, ela estava em busca dela mesma e do verdadeiro sentido do amor que se completa e toma sentido no seio de uma família.
Como disse a mama italiana que alugou a casa a Liz: “na vida tudo despenca, só o que se mantém firme é a família”

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Anglicanos de Recife manifestam-se contra o arbítrio do STF

BRASIL: JUSTIÇA LEGALIZA IMORALIDADE



Em um país onde o Poder Legislativo é o que menos legisla, mas sim o Poder Executivo através de Medidas Provisórias ou o Poder Judiciário através das suas “interpretações” (este último sem ter sido eleito pelo povo, nem passível de perante ele responder), o Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade dos seus membros, resolveu estender aos homossexuais o instituto das “uniões estáveis”, sem qualquer embasamento nos dispositivos expressos da Constituição Federal ou do Código Civil, mas tendo por base argumentos filosóficos emanados da ideologia secularista que está a destruir a base da civilização ocidental plasmada pelo Cristianismo.
Mais uma vez é o aparelho do Estado indo de encontro à Nação, sua História, sua Cultura e seus Valores. A imoralidade do homossexualismo – nítido desvio de conduta e enfermidade emocional e espiritual – sempre rejeitada pela Nação, não por preconceitos, mas por conceitos que geram preceitos, recebeu o manto da legalidade, com o objetivo de reforçar a sua legitimidade. A imoralidade foi legalizada. O pecado foi legalizado. A minoria organizada do lobby GLSTB comemora seu momento de “vitória” contra a família. O Brasil se junta aos 10% dos países vanguardistas onde se aprovou tal instituto ou o do próprio “casamento”. O Brasil está de luto. A dignidade da pessoa humana e as leis vigentes isonômicas já eram mais do que suficientes para o exercício da cidadania, o bom funcionamento do Estado Democrático de Direito e a busca do Bem-Comum. O próximo passo será a criminalização dos heterossexuais que não admitem a normalidade do homossexualismo, o atentado à liberdade de expressão e da liberdade de religião, com a PLC 122, ora no Senado da República.
A mídia já vinha, há muito tempo, manipulando a opinião pública, em uma autêntica lavagem cerebral, para quebrar as resistências, e “reeducar” a nação. Os Ministérios Federais, como o da Educação e dos Direitos Humanos também estão a gastar o dinheiro do contribuinte para promover a pederastia.
Os argumentos levantados pelos doutos ministros no dia de hoje devem ser levados às suas consequências lógicas, legalizando as outras “minorias discriminadas”, como os pedófilos e outros tantos ófilos.
Os cidadãos brasileiros de convicções morais baseadas nos valores da fé revelada e nos valores sempre afirmados por nossa Pátria continuarão, com convicção e coragem, a expressar a sua mais veemente condenação a esse momento lamentável, que deslustrou a mais alta corte de justiça do País. Continuarão a pregar a mensagem de perdão de Deus a todos os pecadores e a todos os pecados (e não a promover marchas de orgulho do pecado), bem como a mensagem de arrependimento e de mudança de vida, de libertação das opressões e dos desvios, que ferem a santidade de Deus e o seu projeto para a humanidade. Continuarão a apoiar os que hoje optam pelo comportamento homoerótico e que desejam dele ser curados, bem como aos heróicos terapeutas que se arriscam diante da intolerância das novas manifestações de totalitarismo. Bem nos ensina o apóstolo Pedro que “antes importa obedecer a Deus do que aos homens”, e seguindo o exemplo de Martin Luther King Jr, nos cabe a resistência pacífica (não passiva) e não violenta, a desobediência civil. Nesse momento que vozes proféticas se levantem, pois o respeito ao Poder Judiciário não passa por sua infalibilidade nem pela impossibilidade de dele se discordar e apontar para os seus equívocos, que prejudicam a Nação, e que um dia serão julgados tanto por Deus, quanto pela História.
Ache o aparelho do Estado o que achar, decida o que decidir, nossas Igrejas continuarão a afirmar que Deus criou uma humanidade de machos e fêmeas, que ordenou que o homem se unisse à mulher, e que condena vigorosamente a sodomia.
As consequências do que hoje decidiu na esfera do Estado não atingem a vida interna da Igreja e do Povo de Deus. Continuaremos a afirmar o que a herança judaico-cristã-islâmica tem ensinado por cinco mil anos. Continuaremos a respeitar a memória dos nossos antepassados e a honrar os valores dos nossos costumes e das nossas crenças.
Oremos pelas autoridades da República, para que cessem de fazer o mal e promovam o bem!
Robinson Cavalcanti
Bispo da Igreja Anglicana - Diocese de Recife

domingo, 1 de maio de 2011

Conselho de pastores de Recife e de Jaboatão publica manifesto

MANIFESTO


Mais uma vez o governo Federal, através de convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos), produziu um kit de material educativo composto por vídeos, boletins e cartilhas, com abordagens do universo de adolescentes homossexuais e será distribuído para seis mil escolas da rede pública em todo o país, pelo programa Mais Educação.
No vídeo, intitulado “Encontrando Bianca”, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que “gosta de ser chamado de Bianca”, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino e diz ter superado o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando.
O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o Ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.
Não podemos mais nos calar diante de tantas agressividades morais contra a família. Os nossos governantes e os políticos, que deveriam zelar e proteger os princípios que norteiam a base de toda sociedade sadia que é a família, têm banalizado esses princípios.
O órgão Federal que é responsável pela educação do Brasil, “MEC”, sendo induzido pelas organizações LBGT – Lésbicas, Bissexuais, Gays e Travestis – que militam a favor da legalização dos casamentos homossexuais, adoção de filhos por casais homoafetivos e outras ações nessa vertente, quer realizar um investimento milionário, na distribuição do famoso Kit Gay, para cerca de seis mil escolas públicas, tendo como pretexto a “escola sem homofobia”.
Queremos registrar nosso repúdio fazendo as seguintes considerações:

• Como o MEC quer investir milhões em literaturas e vídeos estimulando os adolescentes às práticas homossexuais, com as escolas sucateadas, algumas sem nenhuma condição de uso?

• Liberar vídeo para os alunos, com o conteúdo, de um adolescente homossexual assumido, repreendendo seus professores por chamá-lo pelo seu verdadeiro nome, exigindo ser chamado pelo nome de “Bianca”, entre outros casos mostrados na produção áudio-visual , é uma educação sexual ou um estímulo à homossexualidade?
• Como pode o MEC querer ensinar nas escolas que a pessoa nasce e só depois escolhe o sexo, quando a própria natureza estabelece que a pessoa já nasce com o sexo definido?

Somos radicalmente contra qualquer tipo de preconceito, “bullying” e atos homofóbicos. No entanto, não aceitamos o fato do Ministério da Educação querer implantar nas escolas esse kit, ensinando nossas crianças que elas podem escolher o sexo após terem nascido, indo de encontro ao que a própria natureza estabelece e aos princípios cristãos, nos quais alicerçamos nossas famílias e nossas vidas. Não se pode confundir a escolha da opção sexual, com a escolha do sexo. A igreja está de portas abertas para receber todos, porém entende que o sexo é algo natural, congênito e não algo que se escolhe.
Por esses motivos listados, nos posicionamos contra a implantação desse Kit Gay, pois entendemos que ele vai de encontro a todos os princípios e valores cristãos que defendemos.

Conselho de Pastores de Recife e Jaboatão dos Guararapes