quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um ano para ser sempre lembrado

Iniciei o ano de 2010 com todas as expectativas que sempre inicio todos os anos, a de fazer o meu melhor, para quem por mim se deu por completo. Muito gás para a obra, muita vontade de avançar, de ampliar as fronteiras, servir ao próximo, pregar o evangelho, viver e amar mais e mais a minha família...
No final de Novembro de 2009 estávamos voltando de um dia de surfe com meus amigos Beto, Igor. Hugo e tantos outros lá da PAES/MSC, numa passagem pela praia do cupe, observamos umas ondinhas na vala do Aulete e, caímos para completar o dia. Na primeira onda que tento pegar, onda de tamanho razoável, faço o esforço para ficar de pé e de repente uma dor muito forte nas minhas costelas me faz gemer e assim, meio que sem ação sou levado pela espuma até a areia onde fico parado sentindo aquela pressão como se uma de minhas costelas estivesse quebrada.
Dor estranha e sem aparente motivo, não havia costelas quebradas, ali, sem saber eu estava sentindo o primeiro sinal do que mais tarde foi diagnosticado como um Mieloma Múltiplo. Um tipo de câncer que ataca a medula óssea.
2010 poderia ter sido o ano que eu desejaria esquecer, mas não deve ser assim. Fui colocado no estaleiro, provavelmente porque o Senhor esteja precisando reformar este velho navio. Não louvo o sofrimento, mas entendo que na dor nos tornamos mais sensíveis a tudo e especialmente a Deus. Durante este tempo de mais quietude sai da rotina elétrizante e entrei em uma rotina que quase me leva ao desespero do tédio, mas tomei algumas decisões e uma delas foi crescer.
Li, mais do que nunca, orei mais do que nunca, escrevi mais do que nunca, pensei mais do que nunca...
Percebi, mais do que nunca que estava cercado de pessoas que me amam verdadeiramente e isso tem sido gratificante.
Vi a PAES, nossa comunidade, crescer em oração, em generosidade, em  amor, serviço, liderança, ação, evangelismo e tantas outras áreas que dificilmente eu lembraria ...
Por isso, 2010 será um ano que estará marcado em minha vida para sempre e um ano que quero sempre lembrar como o ano da graça de Deus em minha vida
Miguel Uchoa

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cuide de sua liderança



Em 1998 participei do Treinamento Avançado em Liderança do Instituto Haggai no centro de treinamento de Maui Havai. Durante um mês fui ministrado sobre todos os aspectos que envolvem um líder e especialmente um líder eclesiástico. Ao final daquele programa fui chamado a uma sala pelo diretor que me perguntou : “ o que você leva daqui?” respondi sem titubear : “ eu tinha uma caixa de ferramentas que estava fechada, agora vocês me ajudaram a abri-la , obrigado por isso .

Desde então a minha vida e ministério sofreram profundas mudanças. Passei a investir nessa área e especialmente investir nos potenciais líderes dentro de minha comunidade. Promovemos treinamentos, selecionamos pessoas , criamos cursos permanentes, motivamos a leitura de livros na área, ministramos do púlpito e, acima de tudo, desenvolvemos uma relação mais próxima com estas pessoas. Hoje, nossa igreja possui 5 pastores como parte de uma equipe multidisciplinar cada qual cuidando com esmero de uma determinada área ou base de ministério, e, todos eles saíram dos bancos de nossa igreja. Além disso, outros estão em formação. Isso sem contar as quase duas centenas de líderes que mantemos em nossa lista de e mail e com os quais nos comunicamos regularmente, estes são os líderes de ministérios e de células, nossos pequenos grupos.

Digo isso apenas como ilustração, muito ainda precisamos fazer nessa área, mas a partir da decisão de cuidar e investir em liderança a igreja tomou um novo rumo de crescimento em todas as direções, digo quantitativa e qualitativa.

Segundo John Maxwell liderança é influência e como poderemos exercer liderança na sociedade sem influenciá-la? Tenho sido insistente entre meus colegas pastores e em todos os círculos que convivo dizendo: cuide de sua liderança, invista neles..tudo que se investe em liderança tem retorno garantido para a saúde e equilíbrio da igreja e de qualquer organização.

Posso testemunhar este momento que estou vivendo. Desde Maio deste ano estou afastado do pastorado da PAES ( Paróquia Anglicana Espírito Santo). Passei o comando para o Pr auxiliar e me retirei para tratamento de um mieloma múltiplo ( tipo de câncer). Desde então tudo na igreja foi realizado sem a minha presença e nenhum dos programas, cursilhos, encontros, reuniões, absolutamente nada sofreu solução de continuidade.

Meu coração está feliz porque percebo que o processo desse cuidado e investimento está sendo realizado com relativo sucesso e a igreja segue seu rumo adiante. Agora, estou bem melhor e começando a retornar a algumas atividades, Mas Ainda muito de leve, preguei na igreja domingo dia 03 de Outubro após 141 dias sem ministrar a palavra daquele púlpito, meu coração estava vibrante, mas especialmente porque ao retornar encontrei pessoas que não me conheciam, que haviam se convertido na minha ausência e que estavam firmes na fé. Que alegria!

Como igreja, temos o propósito de abençoar a cidade nessa área e trouxemos para Recife já faz 3 anos a maior conferência de liderança do globo numa parceria coma Associação Willow Creek de Chicago ( Pr Bill Hybels) Falo do Global Leadership SUMMIT que esse ano acontecerá entre os dias 25-27 de Novembro. Informe-se a respeito no Tel 34623121 faça sua inscrição e tome um verdadeiro banho de liderança.

Quando cuidamos de nossos líderes e de nossa própria liderança investimos no Reino em proporções geométricas.

Miguel Uchôa

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eleições o que fazer?

Caros Amigos
Repasso um texto bem escrito e coerente que vale a pena refletir, afinal de contas é o futuro do pais que está em jogo.
Abraços

Ozires Melo
(Ex-ministro e fundador da EMBRAER)

"Acordei hoje com um pensamento fixo: "Preciso escolher meu candidato à Presidência da República." Mas, votar em quem??? O primeiro pensamento foi: NÃO VOTAREI NA DILMA!!! Mas por quê? Seria por causa do Lula?
Quando lembro-me do Lula, tenho uma certa aversão, mas aí vem o pensamento: "Como posso ter aversão a um presidente que na última pesquisa teve 81,7% de aprovação pelo povo brasileiro? (Fonte: "Jornal A Folha de São Paulo"). Comecei a imaginar que o problema está em mim e não no Presidente Lula".
Pensei até que esta aversão poderia ser pela lembrança de minha adolescência quando via as reportagens de um Lula, um pouco "descabelado" sobre um caminhão ou palanque, com uma grande barba negra, gritando...
E como comecei a pensar no passado, resolvi analisar parte da história, onde grandes países que também passavam por grandes desigualdades, fomes e crises, elegeram um presidente de partidos populares, vindo normalmente do povo sofrido.
Iniciei analisando a grande potência do início do século XX, a Rússia. Em fevereiro de 1917, na Revolução Russa, houve a queda da autocracia do Czar Nicolau, o último Czar a governar, e procuraram estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal.
Já em novembro de 1917, houve a Revolução de Outubro, na qual o Partido Bolchevique, liderado por Bu Abuláh, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.
Os Bolcheviques eram considerados a maioria, que pretendiam a implantação definitiva do socialismo na Rússia através de reformas radicais com o apoio do proletariado. Este grupo era formado por uma facção do Partido Operário Social-Democrata Russo, liderada por Vladimir Lenin.
As primeiras medidas tomadas pelo novo governo foram a reforma agrária(com a distribuição de terras aos camponeses), a nacionalização dos bancos e fábricas, (sendo que a direção destas últimas foi entregue aos operários) e a saída da 1ª guerra mundial. Ao retirar-se do conflito, a Rússia assinou com a Alemanha a Paz de Brest-Litovsk, entregando aos alemães algumas regiões russas.
Nesta tomada do poder, Lenin tinha uma popularidade positiva de 89% e assim ele fundou e implantou o Comunismo na Rússia e exportou para outras nações posteriormente, como Cuba, China e Coréia do Norte (fonte: Os Bolcheviques - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).

Continuando na história chegamos à década de 30.

Olhando para outro país que passava por crises, principalmente por ter perdido uma guerra (1ª guerra mundial), a Alemanha vê em um homem, vindo do povo e com apoio de um partido popular, um grande líder.
É pouco provável que algum dirigente político do século 20 tenha igualado o grau de popularidade alcançado por Adolf Hitler (1889-1945) na Alemanha, nos dez anos que se seguiram à sua chegada ao poder, em 30 de janeiro de 1933. O apoio da população ao Partido Nazista era tímido se comparado à veneração dos alemães por seu líder máximo, que tinha 92% de popularidade enquanto governava a Alemanha (fonte: "Livro Hitler, 1889-1936, e Hitler, 1936-1945, Ian Kershaw, W.W. Norton, 1998 e 2000").
O culto ao mito exerceu um papel determinante no funcionamento do Terceiro Reich e na aterradora dinâmica do nazismo. Adorado pelo povo, adulado por seus subordinados e temido no resto da Europa, Hitler entrou para a História como a encarnação da barbárie, o artífice do Holocausto, o símbolo de um dos regimes mais horrendos já conhecidos da humanidade.
Na mesma época, outra nação passava por insatisfação com os resultados do final da 1ª guerra mundial, crescente insatisfação popular por alto índice de inflação, empobrecimento do povo, desemprego e fome. Então surge do meio do povo um líder, vindo da guerra e com um partido com objetivo de ter um governo forte e autoritário : Benito Mussolini, junto com seu partido, o Partido Nacional Fascista. No poder, Mussolini alcançou da popularidade de 77% na Itália (fonte: Benito Mussolini - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Bem, sou apaixonado por História, pois aprendi que quem não conhece História não é capaz de construir um grande futuro, e nós temos que sempre analisar todos os pontos possíveis quando nos propusermos a tomar uma decisão importante como votar para Presidente da República.
Cheguei à conclusão de que minha aversão ao Lula tem fundamento,baseado no modo autoritário de governar. Em uma entrevista, quando ele é punido pelo STE por fazer campanha antes do tempo para sua candidata, afirma que não concorda em obedecer a juízes, mostrando em sua fala que é contra a democracia.
E analisando nossos candidatos, não creio que temos muitas escolhas, infelizmente, mas creio que posso contribuir para que o Brasil não seja, no futuro próximo, mais um país governado por alguém eleito pelo povo humilde, que coloca suas esperanças nas mãos de alguém que promete muito, sem condições de cumprir nem 10%.
E minha preocupação aumenta, quando vejo que a segurança do povo, a maior instância do poder judiciário, pode ter sua credibilidade contestada.
Estou falando o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, que é composto por juízes elevados ao posto de ministros. Esses ministros são indicados pelo Presidente da República e se forem aprovados pelo Congresso, assumem uma cadeira no lugar de quem se aposenta ou morre. Dos 11, temos uma indicação ainda do Sarney, uma do Fernando Collor de Melo e duas do Fernando Henrique Cardoso e SETE do Presidente Lula.
O Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta instância do Poder Judiciário do Brasil e acumula competências típicas de Suprema Corte e Tribunal Constitucional. Sua função institucional principal é de servir como guardião da Constituição Federal.
Mais quatro anos no poder, sendo o guia uma mulher que parece uma marionete, poderemos ter um STF totalmente indicado por eles e os nossos olhos e voz, nos jornais não comprometidos com o governo, poderão ser fechados e calados, como está atualmente o jornal O Estado de São Paulo e Diário do Grande ABC que, por ordem do STF, não podem falar de nenhum aliado do governo.
Lula olha para Dilma nos palanques e aponta o dedo dizendo: CONTINUIDADE! CONTINUIDADE! (Fonte: Jornal de Pé de Figueira de11/08/2010 com a matéria: A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou, em seu primeiro comício em Minas Gerais ao lado do presidente Lula, que vai fazer de seu governo uma continuação da atual gestão).
Continuidade da política da fome, onde ele pegou a idéia do governo anterior, a chamada Bolsa Escola, que concedia às famílias uma ajuda por enviar o filho a escola, tirando a criança do analfabetismo e suprindo assim a necessidade do seu trabalho infantil, e a transformou na Bolsa Família, que dá o dinheiro, independente da criança frequentar a escola. Assim, o pai recebe e ainda obriga o filho a trabalhar, não educando as crianças e aceitando as migalhas lançadas pelo governo.
Continuidade da ânsia pelo poder, mesmo fazendo alianças com grandes inimigos como Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor de Melo, como relatou o Jornal Nacional 09/08/2010.
Um país sem Educação, não pode ter senso crítico e ter condições de analisar o que é melhor para todos. Sem educação, você não conseguiria ler esta matéria, seu mundo seria reduzido. Sem educação, você viveria com uma mísera bolsa família e pediria para todos seus amigos e familiares votarem em quem lhe proporciona essa esmola.

Em quem vou votar???

Meu voto é secreto e não divulgarei, mas posso afirmar, NÃO VOTAREI NA DILMA!!!


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Voltei...

Você esquecerá as suas desgraças, lembrando-as apenas como águas passadas. A vida será mais refulgente que o meio-dia, e as trevas serão como a manhã em seu fulgor. Você estará confiante, graças à esperança que haverá; olhará ao redor, e repousará em segurança. Você se deitará, e ninguém lhe causará medo, e muitos procurarão o seu favor. Jó 11:16-19
Domingo próximo passado, tive a alegria de voltar a ministrar a Palavra de Deus, pregar na minha amada PAES. As palavras não poderiam expressar o sentimento que havia em meu coração após me ausentar daquele púlpito por, contados 141 dias. Graças a Deus minhas condições físicas e clínicas estão cada vez melhor e me sinto muito fortalecido.
Voltar a fazer o que você mais ama é uma sensação impar, especialmente quando isso acontece depois de tanto sofrimento e momentos de tensão, e mesmo de tédio, como disse naquele ultimo domingo. Momentos em que sendo muito verdadeiro, não víamos o mar se abrir diante de nós, mas o Senhor, como diz a canção, nos fez andar por sobre as águas.
Sou grato a todos e todas as centenas e porque não dizer milhares de pessoas em todo mundo que tem nos sustentando em suas orações. Desde crianças até idosos, naqueles momentos mais difíceis sentíamos que andávamos por sobre as suas mãos estendidas em nossa direção nos sustentando.
Obrigado aos pastores de tantas igrejas que dificilmente eu poderia nominar aqui, obrigado do fundo de meu coração a vocês todos que tem nos sustentado e especialmente a essa linda comunidade cristã que tem se tornado a PAES (Paróquia Anglicana Espírito Santo), minha família cristã mais próxima. E principalmente a minha Família, minha esposa Valéria guerreira sempre presente e meus filhos Gabriel e Matheus pelo apoio e amor recebidos sempre deles.
Os próximos passos e que vão requerer nossas orações desde já são esses: Dia 18 exame clinico, se eu estiver pronto, iremos para São Paulo para iniciar o processo de auto-Transplante que deverá durar entre Novembro e Dezembro.
Continuaremos firmes e crendo que o melhor de Deus ainda está por vir

Miguel Uchôa




quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma noite de Oasis em meio a um deserto de ausência

Em meados de Junho deste ano fui diagnósticado com uma enfermidade chamada mieloma multiplo. Um nome estranho para um leigo como eu, mas que diz respeito a um tipo de cancer que ataca na sua maioria homens de idade semelhane a minha. Hospitalizado , eu e minha esposa vimos a cortina escura da morte se aproximar de minha vida.
Após a equipe médica nos tranquilizar quanto as possibilidades de tratamento e de receber o apoio e testemunho de um querido irmão em Cristo, Manoel (Nequinho) que havia passado pelo mesmo problema e já havia encerrado o tratamento, fomos aliviados do pior.
Mas, naturalmente isso não me tirou da crise de profundas dores e do período de um Mês que passamos no hospital em tratamento. Sou grato às centenas e centenas de pessoas que passaram por aquele hospital, deixaram mensagens, mandaram presentes, cartazes... sou grato acima de tudo à minha linda comunidade cristã a PAES, que tem me coberto de carinho,de generosidade, de presença, de serviço, sim muito serviço , temos recebido todo tipo de apoio, pessoas que se revesam em levar refeições à nossa casa, mulheres da igreja que se deslocamde seus serviços para ajudar minha esposa e faxinar a nossa casa, e minha secretária particular waleska que simplesmente se mudou para nossa casa e lá nos ajuda em toda logistica necessária.... e, especialmente de oração, as reuniões de oração se multiplicaram na igreja, vigilias semanais e as orações de cada pessoa que tem se colocado diante de Deus pela minha vida e especialmente pela minha recuperação. Entendam bem...para mim, isso é igreja!!!
Estou em pleno tratamento, me sinto a cada dia melhor, minhas taxas melhoram e meu corpo, responde de maneira positiva. Estou em casa, junto à minha amada família e isso tem feito uma grande diferença em cada dia que se passa, nesse período, que de deserto está se tornando um celeiro de momentos com Deus e uma oportunidade de colocar em prática alguns projetos engavetados.
Mas , minha alegria maior nesse período deu-se na ultima 2ª feira 23 de Agosto. Após cerca de 100 dias sem pisar na minha amada igreja, onde sirvo como pastor, fui liberado pela médica para participar de um culto especial da rede de células em comemoração aos 14 anos de nossa igreja e a inauguração do novo depto infantil.
Quando entrei nas dependëncias do templo e vi aquela comunidade louvando ao Senhor e me rebendo em prantos e louvores, meu coração foi sustento pelas misericórdias de Deus, minha emoção foi incontida e minha alegria saltava dentro de mim como uma criança que recebe aquele presente tão desejado.
Mesmo sendo ainda apenas uma visita, mesmo sabendo que tenho adiante de mim uma jornada a cumprir que levará algum tempo, mesmo sabendo que ainda existe uma luta... meu coração foi confortado e minha alegria renovada. Foi uma noite memorável um oasis em meio a esse “deserto” de ausência.

domingo, 22 de agosto de 2010

É possível termos uma visão mais generosa de Igreja ?

Continunado dentro do tema Igreja, emergente, submergente, tradicional etc. Pense um pouco nestas atitudes abaixo e analise, você discorda de alguma dessas expressões?


Apologética – Viva sua fé, compartilhe sua vida
Comunidade- Peregrinando juntos com um propósito comum
Vida contextual – Simplesmente esteja lá, presente
Conversa – Querendo entender a outra pessoa
Eclesiologia – Desejando desafiar as estruturas tradicionais de igreja
Vida Encarnacional – E a palavra se gente e veio para a vizinhança
Humildade – Confiando em Deus
Liberdade – Vocës irmãos foram chamados para serem livres
Ortodoxia generosa – No essencial unidade, no não essencial, liberdade em tudo amor
Relevância – O que são as boas novas para quem vive à margem
Teologia narrativa – Fazendo parte da maior história de Deus
Tolerância – Graça para aqueles que são diferentes
Transparência – Desejando tirar as máscaras sem se esconder mais
Verdade – Simples e direta, Jesus é a única verdade
Autenticidade – Somos todos ícones quebrados
Consciência Cultural – Amando todos os filhos de Deus
Incomformidade – Indo contra a corrente
Missional – Sendo parte da missão de Deus de reconciliação
Mistério – Da água para o vinho, me explique isso?
Pós moderno – Sem dar enfase as questões ainda não resolvidas
Adoração – liberdade, espontaneidade, profundidade
Essas são, na minha opinião algumas marcas de uma “nova” maneira de ser igreja que está emergindo no mundo hoje. E ela se encontra tanto fora, quanto dentro das igrejas tradicionais. Batistas, presbiterianos, anglicanos, e outros podem da mesma forma emergir nessa “nova” maneira de ser e manter seus vínculos com suas tradições. Uma igreja que se volta para as pessoas, sem mêdo de sair de seus muros, questionar suas “vacas sagradas” e ser simplesmente Igreja.

sábado, 14 de agosto de 2010

emergindo ou submergindo...para onde está indo a igreja?

Recentemente vem se polarizando de maneira totalmente desnecessária a discussão sobre igreja emergente e igreja tradicional. Seria ingenuidade ir fundo nessa discussão como se ela tivesse uma lógica provavel.

Existe sim uma igreja emergente, com conceitos mais leves, focada nos perdidos e procurando usar dos melhores metodos para levar a cultura pós moderna ao conhecimento de Jesus Cristo como Senhor e salvador.
Dizer que isso não é válido seria insanidade.

Da mesma forma existem , erros, delírios etc... que podem não levar isso a acontecer de maneira completa. Mas isso não desqualifica as igrejas que estão emergindo e sendo bem sucedidas. Essas igrejas são de todo tipo , tradicionais, recém plantadas, não denominacionais etc .

Uma coisa ninguém pode deixar de reconhecer, as igrejas ditas emergentes tem buscado falar a linguagem dessa geração sem comprometer a mensagem e a maioria dos extremos tradicionalistas estão tentando falar com essa geração numa linguagem medieval e ultrapassada.
Uma esta emergindo e a outra, me parece estar submergindo na irrelevância

Segundo o portal Igreja Emergente [www.igrejaemergente.com.br], uma igreja emergente é basicamente “um movimento cristão onde as pessoas buscam viver sua fé em um contexto social pós-moderno”. Cunhada no final da década de 90, a terminologia se aplica aquelas comunidades que tem como principal marca a propagação do evangelho dentro das diferentes culturas urbanas.

O movimento já vinha ganhando projeção no Brasil, propagado principalmente através de blogs e sites na internet, mas obteve maior impulso após a publicação do livro “Ortodoxia Generosa”, de autoria de Brian Mclaren.
Sinceros, mas eventualmente equivocados
Os defensores e pregadores da chamada igreja emergente possuem motivações sinceras. Como missionário, reconheço que a igreja em algumas ocasiões hostilizou e violentou culturas ao invés de valorizá-las, e que isto de certo modo tem sido uma barreira para a pregação do evangelho. Para reparar essa situação, a igreja precisa desenvolver uma teologia que faça separação entre evangelho e cultura. Além disso, as mutações que vêm ocorrendo na sociedade pós-moderna demandam dos pastores e líderes uma revisão missiológica, reelaborando estratégias e contextualizando sua mensagem para que esta possa ser plenamente entendida pela geração emergente.

As chamadas igrejas emergentes estão preocupadas com o ouvinte e como ele recebe a mensagem e são taxados de relevarem a mensagem .Em seu desejo de pregar um evangelho que seja “aceitável” ao homem pós-moderno, acabam por negligenciar os pressupostos básicos do cristianismo. Isso pode acontecer, mas pelo lado liberal do movimento.

Relativismo, boas obras e ódio pela igreja

Segundo Kevin Corcoran, outra marca distintiva das comunidades emergentes é “a preferência pela vivência correta ao invés da doutrina correta” [1]. Para alguns, a doutrina realmente não importa, de modo que cosmovisoes excludentes como catolicismo e protestantismo são colocadas por eles no mesmo pacote. Estes simplesmente ignoram que não pode haver justificação onde não existe arrependimento e conversão à Verdade. Ao demonstrarem excessiva preocupação com a práxis em detrimento da doutrina, eles se aproximam mais do catolicismo e do espiritismo do que da tradição evangélica, uma vez que a ênfase recai sobre as obras e não sobre a fé. Naturalmente que isso não é uma regra , igrejas identificadas com o movimento emergente são também ortodoxas doutrinariamente.

Existe ainda uma corrente pós-igreja dentro da igreja emergente, que afirma que a própria igreja é o problema e tentam despir-se dela. “Eles sequer usam a palavra igreja e dizem: Nada do que eles fizeram, nós faremos”, diz Jason Clark , outro líder do movimento. Muitos rejeitam até mesmo o título de cristãos e não consentem, em nenhuma hipótese, que chamem suas comunidades de igrejas.

Nestes casos a enfase está em desconstruir a igreja e construir algo que se assemelhe, mas que necessariamente não precisa ser como a igreja.

Conservadores x Liberais: Duas correntes no movimento

Considerado por muitos como emergente, Mark Driscoll, pastor da Mars Hill Church em Seatle, crê que a igreja emergente tem um lado positivo, que é o de reconhecer a importância da missão dentro da cultura urbana. No entanto, ele mesmo denuncia a ideologia predominante no movimento, que chama de “a ultima versão do liberalismo” . Tendo sido um dos precursores deste modelo de igreja, o pastor diz ter se afastado assim que percebeu que os líderes emergentes estavam entrando por um caminho estranho, e hoje fala abertamente do seu desacordo com Rob Bell e Brian Mclaren, representantes da ala emergente liberal. Mark é talvez o maior divulgador do que poderíamos chamar de lado bom do movimento emergente.

Dan Kimball, autor do livro “A Igreja Emergente”, também reconhece que há vozes dissonantes dentro do movimento, e faz distinção entre igrejas emergentes e igrejas que estão emergindo. Seja como for, sua abordagem corrobora a ideia de que existem pelo menos duas facções dentro do movimento. As igrejas emergentes, neste caso, seriam caracterizadas por uma teologia liberal e liderança descentralizada, enquanto as igrejas que estão emergindo (ou emergentes conservadoras), embora nutridas do mesmo desejo de alcançar a geração pós-moderna, são culturalmente liberais, mas possuem uma doutrina ortodoxa, fazendo clara distinção entre evangelho e cultura.

Revendo conceitos

É verdade que existe certa confusão dentro do movimento emergente, mas não podemos negar que algumas das questões levantadas por seus proponentes são realmente importantes: “Que estratégias devem ser usadas para levar o evangelho à geração pós-moderna? A igreja institucional tem sido boa representante de Cristo? Qual o limite entre a contextualização e o sincretismo religioso? Até que ponto devemos mergulhar nas diferentes culturas urbanas para pregar o evangelho?” Estas são perguntas sinceras que merecem uma resposta franca e honesta.
A igreja emergente nasce da nossa falta de preocupação e reflexão missiológica, e apesar da sua ala liberal dominada pressupostos incompatíveis com o evangelho, o movimento possui pontos positivos e tem muito a ensinar-nos. Contudo, precisamos ter muito cuidado para jamais, em nome da forma, comprometer o conteúdo do evangelho. Não podemos exagerar em nosso desejo de ser relevantes culturalmente, pois o evangelho sempre será loucura e escândalo para os incrédulos e ao tentar torná-lo mais atraente, podemos acabar convertendo-o em algo que ele não é.
Adaptado
Leonardo Gonçalves blog pulpito cristão

domingo, 13 de junho de 2010

Perdidos no meio das mudanças

Para o sociólogo Christian Smith, a nova geração de adultos cristãos enfrenta o paradoxo entre a liberdade e a indecisão

De acordo com estudos modernos, jovens adultos tendem a tentar esticar liberdades da adolescência



O liberal francês Alexis de Tocqueville escreveu, no século 19, que “quando há uma ausência de autoridade, tanto na religião ou na política, os homens logo se amedrontam com a independência ilimitada com a qual são confrontados e com a inquietação constante de tudo”. Suas palavras atravessaram quase 200 anos para ganhar novo significado nessa tal de pós-modernidade. As duas áreas citadas pelo autor do clássico Democracia na América – coincidência ou não, justamente aquelas que, costuma-se dizer, não se deve discutir – parecem padecer da falta de valores mais sólidos. Por outro lado, a multiplicidade de oportunidades e a decadência dos modelos clássicos de poder têm moldado uma geração em crise consigo mesma e com a figura da autoridade. No mais das vezes, Deus acaba indo de roldão na confusa mistura de ego, consumo e imaturidade que caracteriza a vida dos cristãos do século 21, principalmente aqueles que estão chegando agora à idade adulta.

O sociólogo Christian Smith, da Universidade Notre Dame e diretor do Centro para os Estudos da Religião e da Sociedade, é um observador arguto deste momento da sociedade ocidental e da Igreja. Ele toma emprestado o termo cunhado pelo colega Jeffrey Jensen Arnett para definir essas pessoas na faixa entre os 18 e os 25 anos e que possuem mais opções do que em qualquer geração anterior. “Isso molda seriamente as crenças e práticas religiosas dos adultos emergentes”, diz o estudioso. No seu entender, trata-se de um dos grupos etários mais autoindulgentes, confusos e ansiosos, já que são conduzidos a uma “adultolescência” que impede a maioria de assumir compromissos com pessoas e instituições.

O conceito da adolescência prolongada é fenômeno típico das sociedades industrializadas, mas também se observa em nações emergentes como o Brasil. Este período da vida apresenta características específicas. Ele é marcado, notadamente, pela exploração da identidade, pela instabilidade, pelo autofoco e pela percepção de múltiplas possibilidades. “É mesmo uma época de transição, de vivência do sentimento de in-between (algo como estar entre duas coisas)”, explica Smith. A prioridade nesta fase, concordam os estudiosos, é a entrada no mundo adulto e a construção de uma estrutura de vida estável. Pesquisas mostram que, nos Estados Unidos, a média do casamento mudou de 21 anos para as mulheres e 23 para os homens, nos anos 1970, para 26 e 26, respectivamente, em 1996. O padrão manteve-se na mesma proporção em relação à chegada do primeiro filho. Já em Portugal – outra nação em que os estudos demográficos já incluem a questão da adultez emergente –, a idade média do ingresso na paternidade deslocou-se dos 23,5 anos para os 28 anos.

Autor de livros como Souls in transition (Almas em transição) e Soul searching (O esquadrinhar da alma), Smith identifica seis tipos religiosos de adultos emergentes, que vão dos irreligiosos aos espiritualmente comprometidos (ver quadro). A fé cristã é o traço comum à maioria, já que herdaram-na dos pais ou a adquiriram nas primeiras fases da vida – o que difere, e muito, é a maneira como ela interfere em sua existência.

CRISTIANISMO HOJE – Quais são as mudanças culturais que têm produzido essa geração de adultos emergentes?

CHRISTIAN SMITH – Basicamente, a transformação social verificada a partir dos anos 1960 e 70 é que levou a isso. Agora, há uma proporção bem maior de jovens que passam mais anos estudando, período que vai muito além do ensino fundamental e médio. Eles dedicam anos a fio a cursos superiores e pós-graduações. Com isso, tendem a esperar mais tempo para assumir os compromissos da vida adulta, como definição da carreira e constituição de família. Em outras palavras, querem ficar “livres” por mais tempo. Outro fator são as mudanças na economia global, que faz com que os empregos sejam mais instáveis e imprevisíveis. Atualmente, você não pode se acomodar num mesmo emprego por toda sua vida, ao contrário do que acontecia nas gerações anteriores. Talvez você seja transferido, talvez seja despedido, talvez haja necessidade de uma nova capacitação – e todos esses fatores fazem com que os jovens fiquem sempre numa expectativa de algo que eles mesmos não sabem exatamente o que é.

A característica desse grupo é a falta de compromisso?
De certa forma, tudo o que esse adulto emergente quer é ficar desvairado e livre, pulando de um parceiro sexual a outro, ou de uma atividade a outra, por exemplo. Conforme terminam seus anos de adolescência, os jovens entendem que basicamente eles mais uns dez anos para se divertir antes de ter a sua própria família e se adequar ao seu “verdadeiro emprego”.

Como essas transições afetam as atitudes religiosas dos adultos emergentes?

A maioria do que acontece na vida destes adultos emergentes trabalha contra compromissos sérios com a fé e também em relação ao estabelecimento de raízes numa determinada confissão ou congregação. Muitos dos adultos emergentes são desconectados de coisas religiosas. A mobilidade geográfica e social, a vontade de querer ter várias opções, de se soltar e viver a vida são fatores que reduzem o compromisso mais sério com a fé. Mesmo aqueles que tiveram uma criação religiosa buscam uma identidade diferente da tradição familiar. Há também um segmento bem maior de jovens adultos que é abertamente hostil a qualquer religião. Como são autoindulgentes, acham que não precisam de religião para que se tornem boas pessoas. O mundo do adulto emergente é muito fechado em si. Adultos mais velhos geralmente são os seus chefes ou professores, aos quais têm de provar continuamente seus méritos. Para alguns adultos emergentes, esse caos ajuda a descobrir que a religião pode ser um antídoto extremamente útil. E somente alguns procuram a fé em Deus para lhes dar estabilidade; a maioria nem chega a buscar nada desse tipo. Mas, somente vão perceber isso após passarem por muitas dificuldades.

Os adolescentes, conforme sua argumentação em Soul Searching, têm uma desconexão estrutural do mundo adulto. Isso vai necessariamente repercutir nas fases seguintes de sua vida?

O fator principal são os pais. Por bem ou por mal, os pais são extremamente importantes em moldar a trajetória de fé dos seus filhos. O papel dos pais é primordial e não somente em falar aos seus filhos sobre o que crêem, mas viver o que falam. Existe um número expressivo de adultos emergentes que foram criados em famílias seriamente comprometidos com a religião e que seguem em frente com o que lhes foi ensinado. Mas a cultura do adulto emergente coloca muitas pressões deteriorantes nas práticas de fé. Devo frisar que sou um sociólogo, e não um consultor prestando um serviço para a Igreja. Todavia, em termos das implicações do nosso trabalho para as igrejas, as duas palavras-chave são engajamento e relacionamentos. Não podemos apenas realizar programas ou classes ou entregar as pessoas para o pastor de jovens. As mudanças verdadeiras acontecem quando as pessoas estão se relacionando.

Sendo assim, que tipo de respostas a Igreja pode oferecer às ansiedades desse segmento?

Conectar-se com os adultos emergentes vai exigir mais criatividade e iniciativa do que estou vendo nesta atual conjuntura. Em primeiro lugar, é preciso identificar que existe essa fase da vida. Não é que simplesmente temos adolescentes a depois temos os adultos – ou seja, não se trata do simples passar dos anos. Esse período de transição complexa é uma construção recente, historicamente falando, e precisa ser abordado. O que significa isso? E como isso se encaixa na formação da fé? As igrejas precisam perceber que a demografia e a família estão mudando. Se a Igreja tem como função primordial ministrar somente para famílias de núcleo tradicional – homem, mulher e seus filhos vivendo sob o mesmo teto –, segmentos inteiros não serão alcançados. Isso vai requerer mais autoconsciência e respostas a perguntas como “O que temos falado” e “O que estamos fazendo aqui”. Necessariamente, será preciso avaliar criticamente a linguagem que se usa, os programas que se oferece, para que esses jovens não se sintam excluídos e possam descobrir interesses além do culto de louvor tradicional e da escola dominical.

Os adultos emergentes gostam da igreja emergente, aquela que reúne-se de maneira mais informal e critica a institucionalização das organizações religiosas?

A reposta final seria sim. As igrejas emergentes descobriram algo que promove uma conexão melhor com essa onda de pessoas jovens. A ênfase desse movimento, se de fato for um movimento – já que sua presença, até agora, ainda é pequena – é uma resposta de bastante sucesso ao que está acontecendo na cultura do adulto emergente. Aonde houver esta igreja, ela será bem mais intrigante e atraente para um adulto emergente do que uma igreja que tenha uma abordagem mais tradicional. Mas esse pessoal está prestando bastante atenção ao que lhes está sendo oferecido. Se, então, a igreja emergente não tem alguma coisa que a diferencia de maneira genuína daquilo que os adultos emergentes já possuem de sobra, eles não vão prestar atenção nem por dois segundos.

Sua pesquisa parece gerar dúvidas sobre estudos anteriores que constataram que uma educação mais avançada corrói as crenças religiosas…

Sim. Não é que os estudos anteriores estavam errados. O problema é que o mundo está realmente mudando. De fato, a faculdade não mudou nada em termos do resultado da corrosão da fé dos jovens. Talvez, em alguns casos, até sirva para fortalecer a crença de alguns. Existe um número crescente de professores evangélicos nas faculdades, além da presença de grupos universitários religiosos e ministérios cristãos atuando ali, num engajamento intelectual que seria repelido tempos atrás. A cultura também mudou: a espiritualidade agora é mais aceitável do que em décadas passadas. A maioria dos professores sabe que não podem falar coisas estupidamente antirreligiosas na sala de aula e escapar impunes. Não estamos na década de 1950. Isto não quer dizer que os pais podem ficar despreocupados por completo quando seus filhos vão para a faculdade – mas é que agora existem fatores que permitem que as comunidades de fé possam providenciar o suporte necessário para os jovens que estão na faculdade.


Da Rejeição ao compromisso

Em seu livro Souls in transition, escrito em parceria com Melinda Lundquist Denton, Christian Smith identifica as características de alguns grupos de adultos emergentes:

Tradicionalistas comprometidos – São aqueles que abraçam uma forte fé religiosa, cujas crenças sabem articular bem e também praticam ativamente. As religiões às quais se filiam tendem a ser fundamentadas em tradições de fé já estabelecidas, históricas.

Aderentes seletivos – Muitas vezes, receberam uma criação solidamente religiosa, mas são mais criteriosos no que se refere à adoção das crenças da sua tradição. Eles discordam ou ignoram os preceitos de sua fé quando o que está em jogo é a liberdade pessoal – não deixam que a religiosidade interfira, por exemplo, em seus comportamentos

Espiritualmente abertos – Não têm um compromisso específico com alguma fé religiosa, mas apesar disso são abertos a ouvir sobre assuntos espirituais. A sua atitude pode ser resumida com o seguinte raciocínio: “Provavelmente, deve haver mais alguma coisa além disso tudo”

Religiosamente indiferentes – Tendem a se distrair e investem tempo com outras coisas na sua vida, e assim não têm tempo para se dedicar à religião. Simplesmente, a fé não é uma prioridade nas suas vidas. Ao contrário de alguns aderentes seletivos, os indiferentes religiosos não sentem nenhuma culpa verdadeira ou remorso pela sua falta de interesse em práticas devocionais

Desconectados – Procedem de famílias e relacionamentos que simplesmente lhes isolam da maioria das coisas religiosas

Irreligiosos – Os irreligiosos têm, em geral, uma atitude incrédula, depreciativa ou até antagônica em relação à fé. Muitos já questionaram e fizeram perguntas intelectuais e existenciais sobre a religião e chegaram à conclusão de que ela não faz sentido. Até aceitam que a religiosidade exerce papel positivo para muitas pessoas, mas preferem o secularismo

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mais uma vergonha nacional

Governo manda ao congresso projeto que premia atletas das Copas de 58, 62 e 70
O governo enviou nesta quinta-feira ao Congresso projeto de lei que dá um prêmio de R$ 100 mil a todos os jogadores da seleção brasileira de 1958, 1962 e 1970 e um auxílio especial mensal para complementar os ganhos até o limite do valor máximo do salário-de-benefício do regime geral de previdência social
O prêmio de R$ 100 mil será pago em única parcela. Caso o jogador já tenha morrido, a mulher ou filhos podem se habilitar a requerer o dinheiro.No caso do auxílio especial mensal, ele servirá para completar a renda mensal. O valor limite é de R$ 3.416,54.
O auxílio poderá ser pago a mulher e filhos menores de 21 anos ou inválidos do jogador falecido, desde que a invalidez seja anterior à data em que completaram vinte e um anos.
Os recursos do prêmio serão provenientes do orçamento do Ministério do Esporte e, para o pagamento do auxílio especial, do Ministério da Previdência Social. Para valer, o projeto ainda tem que ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Fonte: Fonte: SIMONE IGLESIAS da Sucursal de Brasília (Folha Online e Folha de S. Paulo)

É LAMENTAVEL QUE EM UMA NAÇÃO DE MILHÕES DE MISERÁVEIS UM GOVERNO SE PROPONHA A USAR O DINEIRO DO CONTRIBUINTE PARA DISTRIBUIR AOS JOGADORES. ELES NÃO SÃO OS HEROIS NACIONAIS, MAIS MHEROIS SÃO OS TRABALHADORES QUE VIVEM COM MENOS DE UM SALÁRIO MÍNIMO, OS APOSENTADOS E TANTOS OUTROS.
O NOME DISSO É POLÍTICA POPULISTA E QUALQUER BOM PISCICÓLOGO PODERÁ EXPLICAR, AS ELEIÇÕES ESTÃO AI.
A CBF VAI LUCRAR SOMENTE ESTES PRÓXIMOS ANOS MILHÕES DE DOLÁRES E NÃO PRESTA CONTA A NINGUÉM SENÃO A UM CONSELHO FISCAL PELEGO E DEPENDENTE DE SEU PRESIDENTE. QUE A CBF PAGUE AOS SEUS HEROIS, POIS ELES LEVARAM O NOME DELA A SER O QUE É HOJE.
PUBLICO ABAIXO UM DEPOIMENTO QUE RECEBI E QUE ESTÁ EM ALGUNS BLOGS. SUPOSTAMENTE ESCRITO POR TOSTÃO, EX JOGADOR DA COPA DE 70. NÃO SEI DA TOTAL OU PARCIAL VERACIDADE DO TEXTO. SE FOR VERDADEIRO APLAUDO, SE NÃO FOR, DEVERIA SER.
Miguel Uchoa

Depoimento atribuído a Tostão

Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo . Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Este mundo esta mentindo para você...



Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.. Jo 8:32
A sociedade em que estamos vivendo neste momento da humanidade é uma sociedade mentirosa! Mas Miguel, não é esta uma afirmação pesada ? Será mesmo pesada? Ou será que temos fugido de assumir esta verdade? Porque veja bem...

A  classe política mente para nós, os que seriam os nossos representantes se tornam exatamente aqueles que solapam os recursos que deveriam servir para o bem comum...
O presidente mente, quando diz a todos que não está fazendo campanha para a sua candidata
Nossos ídolos mentem para nós, quando usam a mídia, cobram altos caches para anunciar produtos que prometem, por exemplo, corpos esbeltos na mágia de semanas...
Os meios de comunicação mentem para nós, quando levam a cabo um estilo de propaganda enganosa, sugerindo prazer, prestígio, beleza, naquilo que é a maior causa de câncer e doenças cardiovasculares do mundo...
As telenovelas mentem para nós, promovendo os contra valores, a promiscuidade, a ambição, através de atores bem aparentados que induzem as pessoas a verem estas coisas sem enxergarem o que está por detraz delas...
Pregadores de ilusão mentem para nós, quando prometem até o que Jesus nunca prometeu
São muitas as expressões de mentira destes dias. Por isso, a verdadeira igreja de Jesus Cristo, que somos nós, tem o dever de se posicionar e não se moldar a estes tempos. A desenvolver um estilo de vida que desmascare estas mentiras.
A única maneira de se fazer isso, é vivendo um estilo de vida sugerido por aquele que nunca mentiu e nunca mentira. Ele mesmo afirma ser “O caminho e verdade e a vida”, e assim o único caminho para o Pai e a sua vontade.
Seja diferente deste século, opte pela verdade se submeta a sua libertação... assim mesmo que este mundo continue mentindo, Jesus sempre lhe mostrará a verdade.

sábado, 3 de abril de 2010

"A Vergonha” - crônica de Luiz Fernando Verissimo sobre o BBB'


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (foi longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE. Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas
parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa , a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse
programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados..
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta
centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores ) Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda
resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade

sábado, 27 de março de 2010

Não, não fomos para frente


Quando adolescente escutei muito a marcha que tentava motivar a nação a seguir acreditando que aquele regime cruel ditatorial, cerceador de liberdades estaria levando a nação brasileira ao progresso


“Este é um país que vai pra frente lá lá lá lá lá...”
Outros cantavam, uma versão diferente
“Este é um país que vai pra frente quá quá quá quá !”
Esta ultima sempre me pareceu mais acertada.
Hoje sou um homem formado 53 anos Eng de Pesca, Bacharel em teologia, e me pós graduando em ciência da religião, estudei em diversos lugares do globo, tenho conhecido diferentes culturas e povos, possuo amigos nos 4 cantos do planeta e já acumulei algumas histórias para contar, experiências para partilhar, lutas e dilemas vividos, contradições com as quais lutei e luto, mas algo ficou ainda vivo em minha vida.. a razão, o senso crítico a capacidade de observar alguns detalhes da vida e da sociedade .

Nosso país, concluo eu, ainda não foi para frente, nos livramos de uma ditadura, mas entramos em um regime pseudodemocrata e , com risco, rumamos para a tentativa dos moscovitas petistas , xiitas de carteirinha que se encantaram com o poder e as suas benesses e querem nos conduzir para o obscuro de um regime forte, estatal, padrinho de todos e pai de poucos.
Não , não fomos para frente!
Ontem, o casal Nardoni foi condenado, cena triste de ver, um pai e uma madrasta sendo julgados pelo assassinato de uma ingênua e indefesa criança. Isso por si já é um grande absurdo, deve nos causar tristeza, vergonha como seres humanos de perceber onde chegamos. Mas, não fomos para frente.. nem como nação, nem como seres humanos. O forum de santana se transformou numa arena, torcida organizada, gritos de guerra, gente brincando com a miséria humana e muita ausência de bom senso.. como via de regra essas arenas possuem. Visto pela Tv parecia torcida em fim de jogo esperando os adversários derrotados ou os vencedores aclamados...
Gente rindo, fazendo piadas, pulando de alegria como se um gol tivesse sido marcado, braço e punho fechados levantados e gritando “ assassinos”
Não os vejo de outra forma, pelo que parece e pelo julgamento são sim assassinos cruéis, mas isso não me alegra, não me tira de casa para com insanidade gritar, hurrar, viajar quilometros para simplesmente estar no local de uma cena triste como essa.. a derrota da humanidade não pode me alegrar, perdemos mais um jogo..
Não, não fomos para frente!
Ligo o Jornal na TV e agora assisto o presidente da república, mais uma vez se expressando de maneira inadequada..o que já virou rotina. Apoiado por uma platéia de papagaios sangue sugas em suas costas que riem como auditório pago de tudo que ele diz.
O presidente da República federativa do Brasil, em local público, evento governamental, faz pouco caso e chacotas da Justiça desta mesma república que lhe aplicou uma multa por fazer campanha fora de hora e reaplicou pela sua reincidência “ Não posso dizer o nome de uma pessoa pois se eu disser vocês é que vão pagar a conta...”
O presidente não percebe que caçoa de sua nação, da justiça do país que ele mesmo comanda e atira em seus próprios pés, pois em algum momento precisará dessa mesma justiça
Não, não fomos para frente!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Um presidente incoerente


O Presidente Lula, mostra mais uma de suas incoerências, atente:
" Não faz parte da boa diplomacia interferir nos assuntos internos de um país amigo" Lula & Celso Amorim referindo-se ao não pronunciamento sobre a anti democracia cubana, a tortura em suas prisões e a greve de fome.
" Não colabora com o processo de paz a construção de novos assentamentos na Jerusalém Oriental"  Lula, em discurso no parlamento Israelense em 16.03.10  sobre a decisão de Israel de realizar estas contruções.
A ideologia do Presidente o desqualifica para mediar qualquer conflito no Oriente médio.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Lula e a greve de fome

Ao se fechar a porta de minha adolescência e ao abrir-se a porta de minha juventude, li vários livros sobre revolução, ditadura brasileira e a “ festiva esquerda brasileira” que podia ser traduzida como um grande “ balaio de gatos”.    ( depois da abertura cada gato criou seu próprio balaio e se comem vivos até hoje) Li, sob a influência, da qual sou grato, de minha irmã mais velha, arquiteta de formação. Aliás, ela me introduziu no mundo da curiosidade política, não quero dizer conhecimento, pela minha limitação nessa área.

Um dos best sellers que eu li se chamava “ A Ilha” do jornalista brasileiro Fernando Morais que se tornou o bibelou da esquerda brasileira, quem não havia lido a Ilha? Ora, precisava ler. O autor faz uma comparação entre a Cuba pós ditadura e sob o domínio eterno do ougtro ditador , o Fidel e sua trupe. Mas quem conheceu a ilha de fato, nela aportou e nela viu as atrocidades desumanas que se perpetuam até os dias de hoje, a ausência de democracia, um autoritarismo cruel, prisões desumanas e com uma prática de tortura regular até a presente data. Quem de fato conhece a ilha tem dito que a saúde vai bem, o esporte vai bem, e outras áreas vão bem.. mas o preço da liberdade é alto e o autoritarismo é sem limites.
A Ilha de Fernando é uma utopia, comparo a um paraíso fictício e graças aos blogs e a internet e, nesse caso à globalização, sabemos hoje sem ir lá que de fato é um inferno sem opção de purgatório.
Lí o artigo escrito pelo bispo anglicano Robinson Cavalcanti onde o mesmo faz uma boa análise dos dois lados da crueldade, a americana e a cubana, procurando mostrar que não há santos em nenhum dos dois lados. Concordei com ele quando disse que faltou um estadista americano para atender a Fidel quando ele mesmo sequer ainda tinha posição marcadamente soviética e que foi essa ausência de tato que jogou Cuba para o colo da então União Soviética. Fidel só viría optar pelo comunismo mais tarde e pela influência do terrível Che Guevara que sob a retórica de não perder a ternura, nunca a teve com seus prisioneiros e oponentes sendo ele mesmo chefe “del Paredón” ( somente conheci o verdadeiro Che, quando li a obra de Jorge G. Castañeda “ Che Guevara , a vida em vermelho” .
Chegando aos dias de hoje, nos defrontamos com o cinismo do presidente Lula, que, numa atitude de covardia e arrogância, não sei o que é maior nele, de comparar os presos políticos com bandidos comuns, marginais, assassinos, estrupadores, assaltantes sanguinários etc...
Eu penso que a greve de fome não pode ser utilizada como pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagina se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade... Lula da Silva
Passar uma borracha em tudo que se disse, creu, defendeu e lutou...Abdicar de sua história para sair de bom moço e abraçar sorrindo o Carrasco Fidel e seu irmão e discípulo Raul? E se encantar com os elogios de Obama ... esse é o nosso presidente.
Como não se deve emitir juízo da política dos vizinhos, quando está em jogo a vida e os direitos humanos? Desde quando calar diante da brutalidade é postura de equilíbrio? Quando visitar o Irã, Lula ira depositar flores no tumulo do soldado desconhecido que conhecidamente arrancou a liberdade daquele povo trasnformando-o em um centro de terror.
Não há preço que pague a liberdade, não há preço para o silêncio diante do terror e da opressão.. Lula e seus colegas se esqueceram disso, se esqueceram que essa era a luta nos tempos da ditadura brasileira. Celso Amorim defendeu o governo iraniano dizendo que aquilo lá era uma pequena manifestação... pessoas morrendo pela liberdade e nós aqui , do outro lado do mundo, calados em troca de comércio, negócios, trigo dalí, soja pra lá, milho pra aqui açucar pra lá... e assim a vida humana vai se negocinado e as concessões vão sendo feitas em nome do progresso... mesmo criança assisti uma aliança para o progresso, lembram? estamos agora vendo uma outra aliança, mas está, tão danosa quanto a outra, é para o retrocesso.
Luiz Inácio Lula da Silva, é o senhor camaleão. É como um barco a deriva que não escolhe para onde ir, apenas segue ao sabor dos ventos e para onde eles soprarem. O senhor envergonha a nação brasileira e especialmente a todos que viveram e outros que lutaram contra o autoritarismo em nosso país.
O senhor quer o Brasil no 1º Mundo, mas lembre que o primeiro mundo não é crescimento a 5% e economia estável.. na ditadura crescemos mais que isso... 1º mundo não é o seu paletó limpo e cheiroso e seu cabelo arrumadinho, 1º mundo não é sorriso aqui e alí ou estatísticas e estudos..
Estamos no 5º mundo na justiça, no sistema previdenciario, no sistema penitenciário, na habitação, na política.. nessa vivemos sem mundo
Estamos cercados de corruptos e corruptores, estamos em uma era que lobby se chama consultoria e se paga 620.000 por ela e que o inchamento da máquina governamental faz do Estado um pai generoso.
Quanto a greve de Fome, senhor presidente, pra você ela sempre foi um teatro e quando passou 4 dias na prisão e ensaiou uma delas foi pego com guloseimas no bolso...

Veja abaixo o artigo de Elio Gaspari publicado no globo que posto a seguir.

DEU EM O GLOBO

Para Lula, greve de fome sempre foi teatro
De Elio Gaspari:
Nosso guia, ou Grande Mestre, como diz a comissária Rousseff, comparou as razões dos dissidentes cubanos que fazem greve de fome às dos delinquentes das prisões nacionais.
O aspecto autoritário, intolerante e até mesmo servil da fala de Lula já foi universalmente exposto, mas resta um detalhe: a natureza farsesca de seu próprio recurso à greve de fome.
Em 1980, quando penou 31 dias de cadeia que ajudaram-no a embolsar pelo Bolsa Ditadura um capital capaz de gerar mais de R$ 1 milhão, Lula fez quatro dias de greve de fome.
Apanhado escondendo guloseimas, reclamou: "Como esse cara é xiita! O que é que tem guardarmos duas balinhas, companheiro?"
Em 1998, quando os sequestradores do empresário Abilio Diniz fizeram greve de fome na cadeia, Lula ligou para o presidente Fernando Henrique Cardoso e intercedeu por eles: "Olha, Fernando, você vai levar para a tua biografia a morte desses caras".(Dar o mesmo telefonema para Raúl Castro, nem pensar.)
Nesse mesmo ano, quando Lula sentiu-se massacrado pelas denúncias de intimidades imobiliárias com o empresário Roberto Teixeira, saiu em busca de apoios e disse que cogitava fazer uma greve de fome. Não fez, e tanto ele como Teixeira alimentam-se bem até hoje.
Recordar é viver. Em plena ditadura, o presidente Ernesto Geisel foi confrontado por uma greve de fome de 33 presos políticos da Ilha Grande que reivindicavam transferência para o continente. Quando o jejum estava no 14º dia, Geisel capitulou: "Ceder a uma greve de fome é duro, mas eu prefiro ceder




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mudança da Igreja para um mundo em mudança

Quem me conhece de fato sabe que não sou um irresponssável que quer causar turbulências na igreja, tampouco sou alguém que deseja criticar por criticar. Mas, como diz Albert Einstein “ Quem segue o ritmo de um marcha em obediência cega e inquestionável deve ter recebido um cerebro por acaso”
Amo a igreja de Jesus Cristo e tenho isso como mandamento sagrado e por isso mesmo tenho tentando ser um cristão o mais contemporâneo possível e pregar dessa maneira para a sociedade na qual eu estou inserido. Sou Anglicano por convicção, creio na proposta dessa igreja e especialmente no seu ethos “ maneira de se comportar”. Mas, isso não significa que vivo longe do tempo em que vivo. Tenho admirado e buscado novas expressões de ser igreja e pretendo assim continuar. Um dos movimetnos que tenho acompanhado nos ultimos anos é o que surgiu na Inglaterra como iniciativa ecumênica, mas liderado por pastrores e leigos da Igreja da Inglaterra, que junto com Batistas e Metodistas tem desenvolvido uma maneira alternativa de ser igreja, moldada pela missão e não pela igreja simplesmente. Eu já disse isso algumas vezes “ devemos ser uma Igreja voltada para a missão e não uma missão voltada para a igreja”. Em Fevereiro o Sinodo Geral da Igreja da Inglaterra , mais uma vez apoiou essa iniciativa que tem recebido o mesmo apoio do Arcebispo de Cantuária e do Arcebispo de York, além do Rev Martin Atkins Sec Geral da Igreja Metodista Inglesa.
Posto abaixo algumas informações sobre esse movimento. A PAES, faz parte desse network que vem se ampliando e se tornando internacional.

Fress Expressions , “Novas Expressões” incentiva novas formas de igreja para um mundo em rápida mudança, trabalhando com cristãos de várias denominações e tradições. A iniciativa resultou em centenas de novas congregações sendo formadas ao lado de igrejas mais tradicionais. Foi iniciado em 2005 pelo Arcebispo de Cantuária e York e com o Conselho Metodista, mas agora também envolve uma série de outras parceiros.

• The Church of England
• The Methodist Church of Great Britain
• The United Reformed Church
• The Congregational Federation
• The Ground Level Network
• Church Army
• CMS
• Anglican Church Planting Initiatives
Fresh Expressions tem trabalhado ao lado e em conjunto com expressões mais tradicionais e mesmo essas igrejas tem tido a iniciativa de abrir igrejas dentro da visão de fresh expressions, o que mostra o equilíbrio deste movimento. A Tônica é uma igreja moldada pela missão e que se reune em diferentes locais desde cafés a shopping centers.. é a igreja em toda parte.
Eu entendo que há muito, já é tempo de sermos uma nova expressão de igreja

DEU NA MÍDIA

A Igreja da Inglaterra 010) votou na 3ª feira 9 de fevereiro de 2010 por continuar a incentivar “ Fresh expressions” novas expressões de igreja, ao lado das formas tradicionais como a mais promissora estratégia de missão em uma cultura de constante mudanças.
Em um acalorado debate na sessão de Fevereiro do parlamento da Igreja, O sínodo Geral pressionou por uma política mais imaginativa de recrutamento, formação e implantação de ministros ordenados e ministros leigos pioneiros. O moção diante do sínodo também incentivou o uso crescente da Ordem de Bispos missionários para que novas expressões de igreja possam participar plenamente na vida de cada diocese.
Falando pela primeira vez como bispo no Sínodo Geral, Steven Croft, Bispo de Sheffield e ex-líder da equipe de Fresh Expressions, disse que não havia nenhuma área que não devamos ir e prestou uma homenagem aos pioneiros que trabalham arduamente para estabelecer novas formas de Igreja a nível local.
Richard Moy , ministro pioneiro de Wolverhampton perguntou por que a Igreja da Inglaterra isola seus seminaristas por 3 anos em um local cheio de outros cristãos. Ele disse que se os pastores devem ser evangelistas eficazes deveriam conviver mais com mnão cristãos durante seu treinamento. Ele apelou para a Igreja da Inglaterra investisse mais na formação de pastores “ on the Job Trainning” , ou seja que estejam vivendo o cotidiano da vida enquanto são treinados.
O bispo de Oxford, John Pritchard, também apelou para uma maior coerência e coordenação em matéria de formação pioneira. Elaine Storkey, Diretora de Formação para o “ Church Army “ Exército da Igreja lembrou ao Sínodo que os leigos pioneiros não são considerados de 2a classe e que o Arcebispo de Cantuária disse que não havia " os pouco importantes" numa igreja de economia mista, salientando a necessidade de igrejas tradicionais e novas expressões da igreja trabalhar lado a lado. Houve também altos elogios à iniciativa de “ fresh expressions” novas expressões de Batistas e Metodista representados no Sínodo.
O debate continuou na 5ª feira 11 de fevereiro com um relatório do Bispo Graham Cray, líder da equipa de Fresh Expressions sobre o andamento da iniciativa ecumênica nacional.
Fonte: www.freshexpressions.org.uk

sábado, 30 de janeiro de 2010

Férias, não tenho tempo para isso!!


Certa vez conversava com um colega pastor e perguntava a ele, quando é o seu dia de folga? De pronto ele respondeu.. “ não tenho algo assim estabelecido, estou na igreja todos os dias e, se precisar, tiro uma folga” . O que você pode ver por detraz dessa declaração? Eu vejo várias coisas, mas a principal delas é o pecado. Entendemos pecado como nos desviarmos do propósito de Deus e costumamos afirmar que não há pecadinho e pecadão.. mas na prática , aqui está um bom exemplo de pecado voluntário.
Li certa vez algo em um livro que creio ter sido do Pr Edson Queiroz, esse grande homem de Deus alí em Santo André, (SP). Ele falava sobre os momentos de lazer dos pastores e como muitos tem até receio de serem vistos de folga, receio de serem considerados folgados e essas coisas que vocês sabem.
Agora , a minha resposta àquele colega que não tinha dia de folga foi simples... para seu espanto eu disse “ você costuma matar pessoas? Tem adulterado?, cobiça muito?... O que é isso Miguel! Disse espantado!  entenda, eu somente queria saber se há outros mandamentos que você também despreza porque o 4º você tem desprezado voluntariamente”. Claro que queria chamar a atenção daquele colega, fiél servo, para a importância do lazer e das férias na vida de qualquer ser humano.
Não temos o direito de achar que não precisamos, porque o Senhor já disse que é necessário, não é algo que você faz quando sente, mas sim de maneira rotineira e regular. Isso faz parte de nossa espiritualidade. Sugiro a leitura do excelente trabalho de Timoteo Carriker chamado “ Espiritualidade” quando ele procura trazer para a prática diária as expressões de espiritualidade.
Estou voltando de meu período anual de férias, um mês onde pude ler, descansar, orar, refletir, não fazer nada, pescar, caminhar na praia, surfar, estar com amigos ( crentes e não crentes), estar mais com meu filho mais velho, surfar com ele, estar mais com meu caçula e conversar..tantas coisas que no dia a dia do ano raramente posso fazer com a liberdade que faço em minhas férias, mas também tem algo que eu adoro.. nas férias, não tenho planos, meus planos são não ter compromisso, não estar sobre a pressão da agenda, das entrevistas, das reuniões.. vou se quiser, faço se quiser e assim por diante...
O resultado disso é divino, baterias recarregadas, visão refletida, idéias frescas, corpo em paz e mente em forma...
Isso se estende a todos, especialmente aos cristãos confessos pois não fazê-lo é ato de desobediência. Já se foi o tempo onde as empresas contratavam pessoas pela paranóia do trabalho e do trabalho apenas ele. Hoje se sabe que rende mais quem equilibra a vida no trabalho com lazer, família e saúde. Portanto, esteja ligado nisso e deixe para longe de você o pensamento do tipo, meu nome é trabalho..porque meu nome é Miguel, que trabalha, se diverte, tem amigos, preza pela saúde e procura desenvolver uma vida que agrade
a Deus e sirva para servir a Ele. Assim posso dizer  ... Férias, sim tenho sempre tempo para isso.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Mesmo de férias, Direitos humanos, diz-me com quem andas II



Hoje é um domingo típico de Janeiro aqui no Nordeste Brasileiro, Pernambuco, mais precisamente. Estou entrando na fase final de minhas abençoadas férias. Emergindo para voltar as poucos às minhas atividades. Mas simplesmente não posso deixar de estar atento ao que acontece em volta de mim, no círculo mais próximo acontece toda a tranquilidade deste lugar bucólico que é o pontal de maracaipe, próximo à bela e desestruturada praia de Porto de Galinhas. Aqui estou com família e amigos, aqui me divirto, repouso, leio... aqui eu escrevo, penso, oro... aqui eu passeio de caiaque no rio e mergulho no mar azul, ... Aqui recebo essa brisa que agora sopra sobre meu corpo que se estende em uma rede e aqui eu me reabasteço, para mais um ano que esta diante de mim com muitos desafios e responsabilidades. Mas isso tudo, acontece aqui... lá fora, o mundo continua girando e mesmo sem TV, leio revistas e algum jornal que me mostram que lá fora o mundo está girando mesmo e parece não ter mudado absolutamente seu compasso.
Não me tenham por ingênuo, sequer imaginem que não conheço o jogo de poder por traz da imprensa brasileira, assino revistas, mas mantenho minha visão critica.. sei que a revista que assino é comprometida com determinados setores, o jornal quer recebo em minha porta da mesma forma representa um setor político e assim por diante. Mas não tenho expectativa e sequer esperança em uma visão purista e isenta de interesses, meus cabelos brancos e as marcas de meu corpo representam uma vida de certa forma já experimentada.
Mas não dá para deixar de estar atento aos absurdos e as propostas que o governo brasileiro tem tentado a todo custo implementar em nossa nação. Já comentei aqui sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos lançado pelo presidente ( sem ler, hehe, eu acredito, qual o próximo ato desse teatro brasiliense?) que entre outras propostas tenta impor censura, editar uma politica de referendos, vide Venezuela, e rever inúmeros artigos da constituição e reabrir a discussão sobre a policia da ditadura, a repressão e a tortura.
Ora, quem me conhece sabe o repúdio que tenho ao período da ditadura militar brasileira a partir de 1964, abomino tudo que vivemos, não apoio seus líderes, não me esqueço desses homens e mulheres que mancharam a história brasileira. Quando entrei na universidade ainda me deparei com a ação ridícula de tanques de guerra dentro do Campus para reprimir manifestações de quem tinha apenas uma arma, a indignação com a desumanidade daquele regime de trogloditas que cerceava a liberdade em todos os níveis.
Mas o PT e seus xiitas , deveriam rejeitar também suas alianças espúrias, seu ombro a ombro com quem participou diretamente desse terrível período que vivemos. Os Sócios da ditadura estão hoje do lado do PT e do Presidente Lula e alguns são seus conselheiros. Quanta incoerência!
O Sr. Paulo Vannuchi quer entrar na história pelas portas dos fundos, ex membro da Aliança libertadora Nacional, que praticava atos e ações terroristas quer reabrir os processos. Sou contra essa abertura, não por partilhar do que houve, mas por entender que essa virada de mesa distrata todo o processo que tornou possível a abertura política no Brasil sem derramamento de sangue, o processo do perdão mútuo.
Graças a Deus tenho uma boa memória e ainda mais , tento guardar bem claro nela tudo que preciso para manter minha coerëncia e me afastar das concessões constantemente feitas no dia a dia dessa sociedade. Tenho uma cópia do livro BRASIL NUNCA MAIS, e creio ser ele o mais fiél relato desse triste período vivido por nossa pátria, mas entendo mesmo que já viramos essa página de nossa história.
Se guardarmos bem a nossa memória, não teremos ao nosso lado e nos assessorando, quem foi partícipe de tudo aquilo, não faremos concessões, não faremos as alianças espúrias, não andaremos lado a lado, não defenderemos seus interesses ou ajudaremos a eleger, não aceitaremos como base aliada...
Mas, se por acaso abrirem os arquivos com o apoio do congresso, que abram , julguem e punam todos os lados e nesse caso o Sr Paulo Vannuchi , também será julgado pelos atos que apoiou, ou participou direta ou indiretamente.
Como cristão que sou, creio que , conscientemente precisamos virar essa página e seguir adiante. Mas essa mania do governo brasileiro liderado pelo presidente Lula, Tarso Genro, Vannuchi e Frankilin Martins de imitar o ditador Chaves ainda pode nos levar a maus lençóis.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SOLIDARIEDADE, VAMOS AGIR AGORA


Queridos líderes da PAES ( Paróquia Anglicana Espírito Santo) Sociedade em geral

As notícias que estamos recebendo sobre a tragédia que se passou e se estende no Haiti são terríveis. Como cristãos, não podemos ficar paralisados e lamentando, precisamos fazer algo que esteja ao nosso alcance. Como reitor da PAES venho através dessa mensagem convocar você para uma ação de arrecadação de suprimentos para as vitimas do que agora se prevê, poderá ser uma tragédia ainda maior, a luta pela sobrevivência após terem todos perdido o pouco ou nada que ainda possuíam.
O Haiti é o País mais pobre das Américas , uma população miserável que come biscoito de barro misturado com sal e manteiga. Vamos nos colocar no lugar desse povo e agir. O que podemos fazer? Pois bem, se fizermos apenas isso já será muito
1. Estaremos montando um posto de arrecadação de suprimentos na PAES
Av Bernardo Viera de Melo 1200 piedade Jaboatão dos Guararapes
2. As doações devem se concentrar em Roupas, alimentos não perecíveis e água (garrafões de 5 litros)
3. Todas as células devem ser mobilizadas, todas as lideranças devem usar sua influência
4. Estratégia necessária:
a. Transporte para levar o arrecadado para o posto oficial montado no 2º Jardim de boa viagem
b. Voluntários para separar e selecionar o arrecadado
c. Maior divulgação possível em sua rede de relacionamento ( virtual e pessoal)
d. Muita boa vontade e espírito cristão de solidariedade

Contamos com vocês
Miguel, pastor e amigo