segunda-feira, 26 de maio de 2008

2a feira, ahh, dia de trabalho!

O domingo passa a ser monótono e para alguns entediado a partir do período da tarde, isso porque se aproxima a 2a feira, o dia da volta a rotina do trabalho. Pondere comigo esta questão e veja se algo assim faz sentido, ver o trabalho como um mal necessário!

Naturalmente que existem muitas causas, razões e explicações para isso. Arrisco um palpite simples, nossa herança colonizadora .
Os registros dos colonizadores não portugueses que estiveram pelo Brazil mostra-se interessante. Holandeses protestantes, amantes do trabalho se escandalizaram com o fato de que "tudo nesse país é feito pelos escravos, até as tarefas mais simples". Claro a escravidào poderia ser uma das razões, mas, em outros países houve escravidão e nem por isso o povo cultua o estado de latência e reverência ao ócio, vendo o trabalho como aquele "mal necessário". Pince apenas os EUA, uma das nações do topo do escravagismo e veja onde eles chegaram. Naturalmente, sugiro guardar outras questões ideológicas que não estamos tratando aqui.

A busca da facilidade no Brasil parece com o curso de um rio, que forma seu leito procurando sempre o caminho mais fácil, forma-se o leito, mas alonga-se o caminho sobremaneira, ao ponto de praticamente passar duas ou mais vezes pelo mesmo caminho em cortes sinuosos.

A cultura da facilidade do serviço público é fruto desta cosmovisão retrograda e os cursos preparatorios para os concursos públicos permeiam a nação de ponta a ponta. Esta busca incansável pela função pode ser entendida como algo facilitado e de carreira curta e finaceiramente promissora. Uma enxurrada de pessoas competentes, talentos potenciais que se trancarão em salas refrigeradas carimbando papéis e esperando a desejada aposentadoria pública. Nem sempre é assim, mas me parece que esse é o mote do momento!

O serviço público brasileiro nunca foi tão numeroso desde os tempos do Império e isso também pode mostrar a falta de oportunidade nos demais setores .Chamou a atenção dos europeus colonizadores e visitantes, escritores e intelectuais do velho mundo a "busca desenfreada de depender do erário público pela sugerida garantia e estabilidade".

O trabalho honra o ser humano e é um presente de Deus. Abençoado aquele que faz de seu trabalho um veículo de benção para a sociedade. Cumpramos o mandato cultural outorgado na Bíblia Sagrada no livro de Genesis em fazer todas as coisas com excelência e para o bem comum.

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